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Dia Internacional da Mulher: a visão feminina no saneamento

Neste Mês da Mulher, a ABES faz uma homenagem a todas as mulheres que atuam no setor com depoimentos de associadas e integrantes do Programa Jovens Profissionais do Saneamento. Veja também em nossa página no Facebook imagens da campanha #ABESMulhernoSaneamento e a Galeria Mulher no Saneamento.

Leia a seguir:

“Desde sua criação, na década de 60, a ABES conta com a participação da mulher através de profissionais reconhecidas no setor de saneamento. E durante a sua trajetória acompanha as mudanças culturais e comportamentais da sociedade, no reconhecimento da importância da presença feminina. Porém, ainda temos um longo caminho para o reconhecimento da sociedade, como um todo, do papel da mulher – o desequilíbrio de gênero que ainda se observa em questões centrais da sociedade moderna representa um enorme desafio para o futuro.” Maria Lucia Coelho Silva, diretora nacional da ABES e articuladora das Câmaras Temáticas da entidade.

Maria Lucia Coelho Silva, articuladora das Câmaras Temáticas da ABES – foto: Gypsy Produções

“O papel da mulher no saneamento é o mesmo papel de todos os outros profissionais (homens, mulheres), que é o de promover as ações de melhoria da qualidade de vida e de saúde da população e do meio ambiente. Particularmente, a mulher enfrentou e ainda enfrenta grandes desafios porque temos setores que têm uma predominância de homens, principalmente no setor de saneamento, que até pouco tempo atrás tinha uma visão de construção, de obras de infraestrutura. Acredito que, pelo menos, há uns 20 ou 15 anos essa visão vem mudando para um setor de prestação de serviços, voltado ao cliente, ao consumidor. O papel da mulher no setor de saneamento é importante para ajudar nessa mudança de conceito do próprio papel das empresas de saneamento no contexto das políticas públicas e da saúde.” Rosana Dias, coordenadora do CNQA – Comitê Nacional da Qualidade da ABES. 

As coordenadoras do CNQA da ABES, Rosana Dias (à esq.), e Maria Ângela Dumont Sargaço (adjunta)

“O saneamento, assim como os demais setores, não é mais exclusivo do sexo masculino. As mulheres, com a sua sensibilidade e força, estão se destacando muito em todas as áreas de atuação desse setor, desde a operação de sistemas de água e esgoto até a atuação na gestão das organizações. E isso só tem trazido bons resultados. Parabéns a todas essas mulheres que fazem a diferença!” Maria Ângela Dumont Sargaço, coordenadora (adjunta) do CNQA da ABES.

Elaine Aparecida da Silva, presidente da ABES-PI

“Do ponto de vista técnico, o papel da mulher no saneamento não se distingue do profissional do sexo masculino. Atualmente, sou docente e pesquisadora das ciências ambientais, área em que o saneamento tem importante papel. Como cidadã, na nossa cultura, percebo que a mulher tem maior sensibilidade e sofre mais com os diversos problemas de saneamento: se não apanham o resíduo, se falta água na residência, se chove e alaga tudo e, ainda, se a fossa estoura, a primeira percepção ou o sofrimento mais acentuado é sempre das mulheres.” Elaine Aparecida da Silva, presidente da ABES-PI.

Marisa Pignataro de Sant´Anna, presidente da ABES-GO

“O saneamento é um tema que tem tudo a ver com a mulher, uma vez que a mulher tem uma sensibilidade natural com a higiene, saúde e com as questões sociais. Estes temas são intrínsecos ao saneamento. Sanear é limpar! Um ambiente insalubre remete a problemas de saúde. E a falta de saneamento, aliado a falta de oportunidades educacionais e sociais, leva a problemas de violência. A mulher, preocupada sempre em sanear o ambiente em que vive e principalmente querendo proteger sua família, tem maior sensibilidade a este tema. Eu, como engenheira civil, encantei-me com o saneamento, por ser uma atividade multidisciplinar, trabalho na área há 35 anos.” Marisa Pignataro de Sant’Anna, presidente da ABES-GO.

“Trabalho há mais de 30 anos no Saneamento. Durante esse período, vi a presença feminina no setor crescer sempre mais. As mulheres ocupam cada vez mais posições de liderança no saneamento e meio ambiente, sendo na condição de profissionais técnicos, operacionais, acadêmicos ou de gestão, seja na condição de liderança comunitária, política ou profissional.” Jussara Kalil Pires, presidente da ABES-RS.

 

Bárbara Cavalcanti, vice-presidente da ABES-PE coordenadora da CT Resíduos Sólidos da ABES

“Nós, mulheres, nos dias atuais, além de nosso papel de filha, esposa, mãe e cuidadora da casa, desempenhamos um papel singular na sociedade. Buscando sempre conjugar, com sabedoria, o coração e a razão nas iniciativas, nas atividades, nas tomadas de decisões, nas questões econômicas e nas conciliações para o bem da coletividade e do equilíbrio dos ecossistemas. Nesta linha, contribuímos, com maestria, para a sustentabilidade do saneamento ambiental, na perspectiva do desenvolvimento seguro e continuado. Assim, todo dia é dia das mulheres. E, neste dia especial, 8 de março, convidamos a todos para celebrarmos e dizermos juntos (homens e mulheres): ” Viva o dia das mulheres”. Barbara Cavalcanti, vice-presidente da ABES-PE e coordenadora da Câmara Temática de Resíduos Sólidos da ABES.

 

Ana Catarina, presidente da ABES-AL

“A mulher  no setor de saneamento a meu ver desempenha um papel significativo partindo do ponto da mulher que como dona de casa cuida e orienta o uso da água e dá destinação correta aos resíduos sólidos gerados, da mulher profissional, que enfrenta a falta de sistemas apropriados dos esgotos domésticos, além de drenagem urbana em todos os ambientes, e da gestora, que tenta suprir ações que promovam qualidade de vida e proteção ambiental.  Esta mulher neste dia homenageada está na família, na comunidade, no trabalho, enfim, no mundo. Ela saiu de seu casulo e enfrenta todos os dias desafios para sobreviver e ser feliz.” Ana Catarina Pires de Azevedo Lopes, presidente da ABES-AL

 

Mônica Porto, diretora da ABES-SP e Secretária Adjunta de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo.

“Os desafios a serem enfrentados para a universalização dos serviços de saneamento no Brasil são enormes. É necessário o envolvimento coletivo dos profissionais, das autoridades públicas e de toda a sociedade. Temos observado um aumento expressivo no aumento da participação feminina no setor profissional do Saneamento, inclusive com múltiplas áreas de especialidade. Este é um fato muito relevante pois, aumentando-se a diversidade de várias formas, multiplicam-se os olhares, as características das decisões, as formas de implementação, entre outras. Certamente enriquece-se o Setor e o torna mais eficaz.” Monica Porto, diretora da ABES-SP e Secretária Adjunta de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo.

Vasti Ribeiro Facincani, coordenadora (adjunta) da Câmara Temática de Qualidade de Produtos Químicos da ABES.

“Ao longo da história, a mulher tem alçado sucesso no alcance de todos os objetivos, aos quais tem se proposto e envidado esforços para atingir. Mesmo sendo uma área predominantemente dominada pela presença masculina, a trajetória feminina não tem sido diferente no setor do saneamento. O ingresso de corajosas pioneiras que não se intimidaram frente aos desafios para atuar neste meio, abriu um progressivo espaço para aquelas que hoje têm tido a oportunidade de brilhar por contribuírem para os necessários avanços do setor. Admiro, me inspiro e parabenizo essas guerreiras, com o devido reconhecimento de que a crescente e importante nobreza da postura masculina, tem sido uma robusta pilastra de sustentação, para que esse processo de ascendência seja essa realidade evidenciada.” Vasti Ribeiro Facincani, coordenadora (adjunta) da Câmara Temática de Qualidade de Produtos Químicos da ABES.

Heliana Kátia Campos, coordenadora da Câmara Temática de Resíduos Sólidos da ABES

“As mulheres em geral são mais determinadas nas ações de saneamento do meio para preservar a saúde da família. Tanto na atenção aos dias e horários da coleta do lixo, na separação do material da coleta seletiva, no uso racional da água, nós estamos sempre atentas. O processo de mobilização e envolvimento da sociedade para o uso sustentável dos recursos naturais passa pela atuação da mulher.” Heliana Kátia Tavares Campos, diretora da ABES-DF e integrante da Câmara Temática de Resíduos Sólidos da ABES.

“É com satisfação que nos congratulamos, todas as profissionais que atuam nas áreas do saneamento, meio ambiente e da saúde pública, na data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Nas últimas décadas, a presença maciça das mulheres nos setores de engenharia, saúde, direito, comunicação, planejamento e gestão ambiental, tornou-se evidente nas universidades, em centros de pesquisa, empresas públicas e setor privado, colaborando efetivamente para o

Nina Orlow, Delaine Romano e Roseane Garcia (à dir)

desenvolvimento e melhoria do saneamento ambiental e da saúde pública.

(Da esq. para a dir) Ana Lúcia Brasil, coordenadora da CT Saúde e Saneamento em Comunidades Isoladas; a educadora ambiental Renata Ferraz de Toledo; Olívia Gavioli, integrante e coordenador do JPS-SP

Como integrantes da diretoria da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção São Paulo (ABES-SP), entidade que congrega profissionais de todas as áreas que atuam no setor de saneamento e meio ambiente, batalhando pela universalização do abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgotos, e tratamento e disposição adequada de resíduos sólidos, vimos nos solidarizar e comemorar juntas este dia 8 de março de 2018.” Ana Lúcia Brasil, coordenadora da Câmara Técnica de Saneamento em Comunidades Isoladas, e Roseane Maria Lopes da Silva Garcia, coordenadora das Câmaras Técnicas de Resíduos Sólidos e de Saúde Pública da ABES-SP e diretora da seção.

“Quando eu estudei engenharia, as mulheres eram cerca de dez por cento das turmas; realmente uma minoria, sempre notada pela singularidade. Era um ambiente bem masculino. Hoje a situação mudou

A ABES no encontro do Fórum: Carlos Alberto Rosito, Marisa Guimarães, Alceu Guérios Bittencourt e Sérgio Gonçalves

muito, as escolas de engenharia são ambientes de maior diversidade. A mesma coisa foi acontecendo no ambiente profissional, com a progressiva chegada de contingentes mais expressivos de mulheres, e as mudanças culturais nos ambientes de trabalho. Isso não quer dizer que não haja mais preconceito, ou mesmo que as oportunidades sejam efetivamente iguais. Ainda permanecem diferenças, e algumas ideias demoram para mudar. Mas eu acho que é um processo cultural de longo prazo; a sociedade vai evoluindo, e um ambiente aberto e democrático, como este em que vivemos, só apressa a evolução dos hábitos e dos valores.” Marisa Guimarães, diretora da ABES-SP.

Juliana Lopes de Oliveira, coordenadora do JPS-PA.

“Nesta data tão especial, não quero falar exatamente de mim como mulher na profissão do saneamento, mas sim enaltecer as minhas professoras da faculdade, que foram as pessoas que fizeram eu me apaixonar ainda mais por saneamento. Eu tive a felicidade de ter somente mulheres na coordenação do curso de Tecnologia em Saneamento Ambiental do Instituto Federal do Pará –  IFPA, Campus Belém. Professoras que foram meu grande exemplo na profissão. Pessoas que admiro muito. Mulheres que lutaram, conquistaram o seu espaço e estão mantendo um curso de qualidade para formar profissionais qualificados para o mercado do setor de saneamento no nosso estado. A elas só tenho a agradecer e posso dizer com toda a honra que fui formada por mulheres”, Juliana Lopes de Oliveira, coordenadora do JPS-PA.

Renata Farias Oliveira, coordenadora do JPS-RS.

“Antigamente tínhamos que escolher entre a família e a profissão, hoje não mais. Represento parte da população feminina que é jovem, constituiu família e tem vida profissional ativa. Então, meu papel enquanto mulher atuando na engenharia e como professora é de inspirar e incentivar as jovens profissionais, mostrando que é possível trabalhar na área que quisermos e se destacar profissionalmente. As mulheres têm cada vez mais representatividade na engenharia, ciência e economia.”  Renata Farias Oliveira, coordenadora do JPS-RS.

“Percebo que na área de engenharia ambiental, no saneamento, as mulheres estão com tudo. Por exemplo, no JPS-MG, 90% de seus integrantes são mulheres e 90% são recém-formadas, pessoas que já estão atuando no mercado, além de mulheres  que estão estudando na área ambiental e sanitária. Vejo uma preocupação muito grande em relação ao bem-estar das pessoas e ao meio ambiente.

Ana Stela Victor Takaesu, coordenadora do JPS-MG

E isso é muito bom porque acredito que isso é algo que é intrínseco em nós mulheres: ter essa visão do bem-estar, e que o saneamento é essencial, proporciona saúde, melhora o meio ambiente. Então, vejo que a mulheres estão enxergando no saneamento muitas oportunidades para atuar e muitas oportunidades também para colocar as suas ideias e sonhos. O desafio para nós é algo que não está só no saneamento ou nas engenharias, mas no geral: o paradigma da mulher no Brasil está sendo quebrado, mas ainda há preconceito. Como mulher e jovem muitas vezes preciso provar para clientes e lugares que vou muito mais do que se fosse um homem. Tenho que ser muito mais firme, tenho que me portar com certa seriedade, mais formal e ser uma pessoa sempre portando decisões. Temos de estar sempre provando para homens e outras mulheres que somos capazes e que não somos mais o ‘sexo frágil’. Gostaria de agradecer à ABES por essa oportunidade, fico feliz por esse espaço de reflexão, por reconhecer a importância desse dia para falar das mulheres no saneamento e nas engenharias”, Ana Stela Victor Takaesu, coordenadora do JPS-MG.

Jossandra Alves Damasceno, coordenadora do JPS-AM

“O dia 8 de março foi uma data criada para simbolizar o empoderamento feminino não só no mercado de trabalho, mas também no cotidiano. Na engenharia, até pouco tempo você encontrava uma quantidade maior de homens, sendo poucas mulheres, diminuindo mais ainda no saneamento. Contudo as mulheres vêm se destacando cada vez mais nessa esfera, mostrando sua força, coragem, luta, delicadeza e importância.” Jossandra Alves Damasceno, coordenadora do JPS-AM.

Ellen Carvalho, coordenadora do JPS-DF

“No Dia Mundial da Mulher é importante observarmos a mulher no contexto do saneamento. No mercado de saneamento a mulher ainda ocupa uma posição de desvantagem em relação ao homem, no que diz respeito ao direito humano de ter acesso à água e ao serviço de esgotamento sanitário. Em algumas localidades, o serviço de saneamento ofertado é inadequado. É atribuído à mulher a responsabilidade de coletar água para atividades domésticas subtraindo o tempo no qual poderia estar estudando/trabalhando sem depender financeiramente do homem. Desejo que todas as mulheres tenham acesso ao serviço de saneamento, à água, que seja um serviço de qualidade e na quantidade necessária. Hoje, a mulher luta pelo seu espaço, direito e igualdade. Parabenizo as profissionais do setor, as mulheres que lutam pela água e pelo saneamento, as mulheres que gerenciam esse recurso em seus lares.” Ellen Carvalho, coordenadora do JPS-DF.

Anna Melo, coordenadora do JPS-DF

“Quando comecei a graduação me surpreendi com tantas mulheres, pois ouvia falar que havia desistência por parte delas, que optavam por outros cursos. As minhas colegas de classe sempre ocuparam posição de destaque na universidade. Escolhemos a área de saneamento. Na engenharia, muitas vezes, a mulher não tem voz e nem vez. Hoje, essa situação está mudando, pois as mulheres possuem características únicas que as colocam à frente em muitas situações. As mulheres são detalhistas, observadoras, e excelentes administradoras. Aconselho as estudantes e profissionais do setor a persistirem e a realizarem aquilo que desejam”. Anna Melo, coordenadora do JPS-DF.

“Meu vínculo mais próximo com o saneamento se deu recentemente através do programa Jovens Profissionais do Saneamento (JPS-SP), quando estava realizando o meu Mestrado e senti a necessidade em conversar com profissionais na área que fossem mais experientes já atuassem em diversas esferas do saneamento. Antes de conhecer o JPS, realmente via os associados da ABES de uma forma muito restrita e distante, mas, ao começar

Beatriz Couto Ribeiro (à dir), coordenadora do Núcleo Limeira do JPS-SP.

a participar do grupo e ter mais contato, pude observar que neste setor há a presença de diversos tipos de profissionais, além de uma liderança feminina de destaque, podendo enumerar as colegas, como, Sônia Maria Nogueira, Marisa Guimarães e Ana Lúcia Brasil. Ainda acredito que este cenário precisa ser melhorado e é necessária uma forte e mais ampla presença feminina no setor e nas posições mais estratégicas e de liderança. Apesar disso, temos uma boa perspectiva para os próximos anos, já que quando observamos o JPS vemos uma grande presença de muitas jovens profissionais bastante engajadas participando dos nossos grupos e desenvolvendo novas atividades com bastante competência.”, Beatriz Couto Ribeiro, coordenadora do Núcleo Limeira do JPS-SP.

Jakeline Jesus Silva, coordenadora Núcleo Presidente Prudente do JPS-SP

“Nós, mulheres, temos conquistado cada vez mais espaço em ambientes nos quais sempre predominou o sexo masculino. Um exemplo claro é a área da engenharia. Cada conquista é importante e significativa para nós. São muitos os desafios que enfrentamos (e enfrentaremos) dentro do campo do saneamento, simplesmente por sermos mulheres. O importante é não desistirmos e continuarmos lutando pelo nosso espaço, e em busca de um país melhor para todos.” Jakeline Jesus Silva, coordenadora Núcleo Presidente Prudente do JPS-SP.

Olívia Gavioli, integrante do JPS-SP

“Acredito que a importância da participação feminina em qualquer nível da sociedade é de extrema importância. Na área do saneamento, minha área de formação, aprendi muito e trabalhei com mulheres muito competentes e que sempre me apoiaram a continuar nessa área profissional. Atualmente, como mestranda na Faculdade de Saúde Pública da USP, vejo o quanto esse apoio foi importante e tem a acrescentar para minha formação. E o quanto de trabalho ainda deve ser feito e, neste caso, por todos. O saneamento e um trabalho de equipe. E o respeito às mulheres deve ser um exemplo.” Olívia Gavioli, integrante do JPS-SP.

 

Sinara Inácio Chenna, presidente da Copasa/MG

“O saneamento acaba sendo tratado como se fosse água e esgoto, apenas. Um aspecto importantíssimo no saneamento que precisa de muito avanço é o setor de resíduos sólidos. Nesse setor, especialmente, vemos uma atuação forte, com a sensibilidade da mulher nessas questões de resíduos sólidos, coleta seletiva e do envolvimento da sociedade. Diferentemente da água e do esgoto nas quais a participação social se dá quando se abre a torneira. Para o serviço de saneamento ligado aos resíduos sólidos, não há apresentação do lixo no horário adequado e quando é coletado, a iniciativa de fazer coleta seletiva por meio de cooperativas/empresas não avança. A mulher tem um papel nesse sentido, pois é conciliadora, agregadora e busca diminuir os conflitos de forma sensível com possibilidade de ter avanço. A presença da mulher deve ser reconhecida, mostrada para a sua atuação em diversas funções desde catadoras até líderes nas organizações, cooperativas/reciclagem e na educação ambiental voltada para o saneamento. O olhar feminino é muito importante para o setor.” Sinara Inácio  Chenna, presidente da Copasa/Minas Gerais.


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