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ABES-SP: segunda edição de curso sobre GIS é sucesso de participação 

Por Roberta Rodrigues 

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES Seção São Paulo (ABES-SP) promoveu, nesta semana, entre os dias 3 e 7 de dezembro, em sua sede, o Curso Aplicação de Software GIS livre, integrado com simulação hidráulica (EPANET) para Cadastro, Projetos e Gestão de Redes Abastecimento de Água.

Ministrado pelos especialistas Josep Lluís, da Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), e Marcelo Eduardo Porem, o curso abordou a utilização da integração do programa QGIS com o EPANET, através do Giswater e do banco de dados PostgreSQL, aplicada a casos práticos de modelagem hidráulica, gestão e operação de sistemas de abastecimento de água; obtenção de noções sobre hidráulica de redes; aplicação de ferramentas para Cadastro, Projetos e Gestão de Redes de Abastecimento de Água.

Josep Lluís Sala, que também foi um dos palestrantes da Rio Water Week – Semana da Água no Rio de Janeiro, promovida pela ABES entre os dias 26 a 28 de novembro, falou sobre sua satisfação com o treinamento. “Nós já realizamos este curso aqui outras vezes e a edição deste ano cumpriu com as nossas expectativas. O treinamento é longo, são muitas horas e tem bastante conteúdo para capacitar, mas eu acho que os alunos aprenderam bastante sobre o tema e os alunos estão saindo satisfeitos com a visão de como o software livre pode ajudar a melhorar os seus serviços. Eu estou muito contente com o resultado”.

Responsável pela implantação de Sistemas de Georreferenciamento utilizando software livre integrado ao software de modelagem EPANET na CPS Engenharia desde 2012, Marcelo Eduardo Porem, também falou sobre suas impressões. “O curso foi interessante, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer uma ferramenta nova, de grande utilidade para o setor de saneamento. O ponto é justamente você ter essa divulgação do conhecimento, essa abertura do sistema, que é uma inovação, o georreferenciamento é algo novo, que está se implantando no saneamento”.

Participação diversa

Voltado para engenheiros e tecnólogos que trabalham em planejamento, estudos, projetos e operação de sistemas de abastecimento de água, o curso teve um público bastante diverso, reunindo participantes de variadas empresas e regiões.

Gilberto Carlos Sundefeld Junior, da Sundefeld Engenharia e Consultoria, empresa que atua na área de projetos de saneamento, água, esgoto e drenagem, ressaltou a importância da disseminação da tecnologia do GIS livre. “É muito interessante conhecer a aplicação do software, deste produto de georreferenciamento. Eu fiquei bastante satisfeito com o que foi apresentado, com a disponibilidade de informação que tem para esta área, e eu vejo como uma ferramenta muito promissora para o setor, que está carente disso, aqui no Brasil principalmente. Eu não tenho conhecimento fora do Brasil, sei que ele já está sendo bastante aplicado, mas não em quantidade, aqui está muito pouco ainda, está nascendo”.

Para Tainah De Leon Jardim Silva, da BRK Ambiental, o treinamento irá ajudá-la a aprimorar os serviços prestados para os clientes. “No meu dia-a-dia de trabalho este treinamento vai ser útil para que eu possa compilar todas as informações comerciais e técnicas para a tomada de decisões, tanto operacional, quanto áreas para onde investir e para a diminuição do impacto de abastecimento dos clientes, para que a gente invista da melhor forma e causa o menor impacto possível, a utilização do GIS é importante para isso”.

A Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) também esteve representada no curso. Alexandre Souza Dias, da unidade Leste, destacou a importância do GIS para o combate às perdas de água. “Esse treinamento é bem relevante para a minha área, especialmente a parte de simulações hidráulicas. Eu particularmente trabalho com pesquisa de vazamentos, e meu interesse principal é na identificação de trechos críticos onde possa ocorrer vazamento”.

Jaqueline Portezan Pimentel do Prado, que atua na unidade da Praia Grande, também falou sobre a relevância do treinamento em sua área de trabalho.  “O curso, no sentido de modelagem de sistema hidráulico e das informações que ele carrega e as possibilidades que ele pode permitir e muito interessante para a operação do sistema. Além disso ele também é muito relevante para o controle de perdas, vazamentos, para ver como podemos mapear isso”, concluiu.

Em breve a ABES-SP irá divulgar o calendário de cursos para 2019. Acompanhe aqui.

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