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Seminário online sobre saúde ambiental da ABES-SP é sucesso de realização

(Da dir. para a esq.) o palestrante Prof. Dr. Fábio Kummrow; Roseane M. Garcia Lopes de Souza, coord. da CT Saúde Pública da ABES-SP; e Dante Ragazzi Pauli, coord, da Câmara Temática d Comunicação no Saneamento da ABES.

Por Clara Zaim

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção São Paulo (ABES-SP), por meio de sua Câmara Técnica de Saúde Pública, que é coordenada pela Diretora da ABE-SP, engenheira Roseane M. Garcia Lopes de Souza, realizou na última sexta-feira, 20 de janeiro, o webinar ‘’Toxicologia Ambiental: um olhar voltado para as áreas contaminadas’’. A palestra online, que contou com cerca de 900 inscritos, foi ministrada pelo Prof. Dr. Fábio Kummrow, docente nas unidades curriculares Análises Toxicológicas e Ecotoxicologia na Universidade Federal de São Paulo – Campus Diadema.

Roseane Garcia introduziu a palestra abordando o papel da toxicologia e as áreas contaminadas no Brasil, destacando que o Ibama e do Ministério da Saúde tem dados diferentes.

Fabio Kummrow explicou o que é a toxicologia e focou a palestra em substâncias químicas. Discorreu sobre áreas contaminadas, agentes, riscos e formas de contaminação, biodisponibilidade, variabilidade dinâmica e efeitos, monitorização, toxicocinética e toxicodinâmica, disponibilidade química e biológica, estudos e avaliações.

Prof. Dr. Fábio Kummrow

Como o especialista analisou junto ao público online, a toxicologia ambiental é necessária e pode ajudar a identificar o perigo, as substâncias, a toxicidade, caso venham a interagir com as pessoas que estão na área contaminada. Além disso, “oferece gerenciamento de riscos, monitoração e medidas para diminuir o risco e garantir a saúde. Utiliza avaliação toxicológica, dados epidemiológicos, estudos com animais como roedores e mamíferos para ver o que pode causar e os efeitos diversos para a saúde, o que varia devido a intensidade, a frequência e a exposição”, destacou.

Os desafios encontrados, conforme pontuou Fabio Kummrow, são: coleta de informações da área contaminada, identificação do agente e qual é a sua substância e a sua toxicidade. O Prof ainda explicou sobre os variados tipos de agentes químicos, como interagem entre si e como afetam o organismo humano. Quanto maior a concentração do agente maior o risco à saúde da população. “É necessário identificar e caracterizar o risco, analisar a região da área, o solo e a vocação e qual a capacidade e a disponibilidade do agente químico. As agências ambientais e os pesquisadores usam diferentes tipos de avaliação de risco que variam conforme o caso’, frisou.

‘’A toxicologia ambiental tem uma íntima ligação com o trabalho nas áreas contaminadas”, enfatizou Fábio Kummrow. “A contaminação pressupõe a presença de substâncias nocivas à saúde. O trabalho da toxicologia é justamente entender o impacto dessas substâncias presentes na área contaminada, avaliar e identificar o risco e a gravidade a população exposta’’, complementou.

Roseane M. Garcia Lopes de Souza

Roseane Garcia ressaltou o significado da realização. ‘’É o nosso primeiro webinar sob o tema toxicologia ambiental com o professor Fabio Kummrow. A palestra foi um sucesso, tivemos quase 900 inscritos, o que confirma a importância e utilização dessa ferramenta para que a ABES ofereça abrangência nacional”, disse. “Vamos disponibilizar o conteúdo em nosso site. A ABES está cumprindo o seu papel de levar informação para a sociedade e a área técnica’’, concluiu .

Próximo webinar: ferramentas de geoprocessamento

Este foi o primeiro dos dois eventos online promovidos sobre o tema saúde ambiental pela ABES-SP neste mês de janeiro. A próxima palestra será “Usando as Ferramentas de Geoprocessamento na Saúde Ambiental”, nesta sexta-feira, dia 27 de janeiro, das 10h30 às 11h15. Inscreva-se aqui

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