Histórico da Câmara
Tendo passado por mais de 5 (cinco) gestões da ABES Nacional e pela denominação de Câmara Técnica de Tecnologia em Saneamento e Meio Ambiente, a Câmara Temática de Qualidade de Produto Químico vem atuando no setor de saneamento de forma crescente e marcante desde 1998.
Trabalhando sempre com a finalidade de proteger a água de consumo humano visando à saúde da população abastecida, as principais marcas da Câmara Temática de Qualidade de Produto Químico tem sido tanto a criação de ferramentas para o cumprimento de novas exigências legais concernentes a potabilidade, como o desbravamento de caminhos nacionais para implementação dos critérios estabelecidos de forma padronizada no País.
Iniciou timidamente os seus trabalhos, envidando esforços para o estabelecimento de critérios, eficazes e seguros, para o uso dos até então inovadores produtos a base de orto e polifosfatos. O resultado deste trabalho foi disponibilizado em 2003 à Nação, em forma de Norma Técnica ABNT, e hoje, por reconhecer os benefícios destes produtos, a Portaria de Potabilidade permite teores de Ferro e Manganês, na água de consumo humano, maiores dos que os limites estabelecidos, desde que estejam complexados com produto que não ofereça riscos a saúde e que os demais parâmetros não sejam violados.
Em continuidade, orquestrou por 5 anos, um colossal trabalho que culminou com a publicação, em 2009, de uma outra norma técnica, a NBR 15.784, elaborada por mais de 180 mãos. O fruto deste trabalho possibilitou o estabelecimento de regras, até então inexistentes no país, para se fazer cumprir uma das exigências da Portaria de Potabilidade de água no tocante a qualidade de produtos químicos.
A partir dos requisitos desta Norma Técnica, construídos e reconhecidos pelas partes envolvidas, fornecedores e consumidores, os responsáveis pelos sistemas de abastecimento de água passaram a ter elementos para exigir, do fornecedor, o controle de qualidade dos produtos químicos utilizados para tratamento de água para consumo humano.
Por sempre adotar um processo participativo como metodologia de trabalho, a Câmara Temática de Qualidade de Produto Químico tem sido cada vez mais instada a liderar a empreitada de novos desafios que têm despontado no Setor de Saneamento, e, brevemente, iniciará uma nova jornada rumo a mais um grande passo para a garantia da qualidade da água, visando à proteção da saúde da população abastecida. Assim, a Câmara Temática de Qualidade de Produtos Químicos, em função do alargamento das suas estacas, terá que novamente readequar o seu nome para abarcar em seu escopo os novos temas que a desafiam.
Maria Cristina Coimbra Marodin e Vasti Ribeiro Facincani