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II Seminário Internacional de Perdas: Palestra Magna com diretor Metropolitano da Sabesp, Ricardo Borsari, aborda eficiência energética e sustentabilidade

A apresentação do especialista Ricardo Borsari abriu o terceiro e último dia do evento iniciado na terça-feira (3). O conteúdo dos painéis dos três dias estará disponível na plataforma para os inscritos a partir deste sábado (7). 

Por Jéssica Marques

O tema “Eficiência Energética e Sustentabilidade” foi debatido nesta quinta-feira, 05 de agosto de 2021, último dia do II Seminário Internacional de Gestão de Perdas de Água e Eficiência Energética promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES. Este foi o assunto da Palestra Magna do evento, que foi ministrada por Ricardo Borsari, diretor Metropolitano da Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.

O evento, que começou na terça (3), foi realizado online, em plataforma digital exclusiva e interativa, por meio das Câmaras Temática (nacional) e Técnica (Seção SP) de Perdas de Água e Eficiência Energética da Associação.

O conteúdo dos painéis dos três dias estará disponível a partir deste sábado (7), na plataforma do seminário, e poderá ser acessado por todos os inscritos durante 3 meses (clique aqui).

O painel foi coordenado por Rita Cavaleiro de Ferreira, coordenadora do ProfEESA (GIZ-MDR). Na ocasião, participaram da discussão Eduardo Antonio Moreno, sócio-presidente da Vitalux; Karla Bertocco, consultora em Saneamento; e Carla Sautchuk, diretora de Operações e Serviços da Comgás. 

Antes do debate, Ricardo Borsari trouxe dados de consumo e gasto de energia da Sabesp. Também foram apresentadas ações administrativas para otimizar os gastos, assim como projetos de eficiência energética. 

Outro ponto abordado na apresentação do especialista foi a inovação, com o detalhamento de novas tecnologias que contribuem com a eficiência energética. Em seguida, todos puderam contribuir com o debate. 

Entre os tópicos destacados por Eduardo Antonio, estiveram as principais demandas do mercado, crise hídrica e até mesmo um possível desabastecimento de água até novembro. 

Por sua vez, Karla Bertocco falou sobre o aspecto financeiro, jurídico e regulatório. Foram debatidos assuntos como tarifa e mudanças trazidas pelo Marco Legal do Saneamento, como aumento da participação da iniciativa privada e a inclusão de metas de eficiência energética e redução de perdas nos contratos. 

Representando a Comgás, Carla Sautchuk falou sob o ponto de vista do gás natural e do modelo de parceria que a empresa está firmando com a Sabesp. Além disso, foi feito um debate sobre a matriz energética limpa. 

Ao longo da palestra, as perguntas dos participantes, enviadas virtualmente pelo chat, foram respondidas por todos os integrantes do evento.

“Tive a satisfação de moderar a Palestra Magna “Eficiência Energética e Sustentabilidade no Saneamento”, com Ricardo Borsari, diretor metropolitano da Sabesp, que mostrou um amplo cardápio de medidas da sua companhia”, destacou a coordenadora do painel, Rita Cavaleiro, ao final do debate. “Em seguida, Eduardo Moreno trouxe a abordagem dos contratos de desempenho, que apesar de serem uma prática com um historial de décadas, ainda tem potencial para mais frequência e intensidade. Karla Bertocco focou na viabilidade econômica dos projetos, na inovação, assim como na responsabilidade ambiental, social e de governança (ESG) das companhias. Os projetos com essas características têm maior propensão para serem financiados. Por fim, Carla Sautchuk explicou as vantagens de operar as instalações com energia fornecida por gás reduzindo falhas e interrupções na operação. Em termos de segurança energética nacional, o uso do gás reduz a pressão sobre a matriz elétrica e constituiu uma opção mais limpa do que energias fósseis como o diesel e o carvão”.

A especialista ainda fez considerações sobre a discussão. “Ficou claro que as companhias necessitam de quantificar o seu potencial de economia de energia através de uma carteira de ideias e projetos”, disse. “Dessa carteira devem ser executados os rentáveis, enquanto aqueles que ainda não o são, poderão ser viáveis assim que mudarem fatores de contexto como a inovação, barateio de tecnologias, regulamentação mais exigente ou o aumento dos preços de energia. Para esta segunda classe de projetos convém que as companhias estejam atentas ao desenvolvimento das condições de entorno”, enfatizou Rita Cavaleiro.

“Ao fim e ao cabo, a eficiência energética constitui uma autêntica fonte de energia e é um desperdício econômico e ambiental desconhecer ou não executar os projetos rentáveis”, concluiu a moderadora do debate.

O seminário contou com o patrocínio de: Sabesp, Gerentec Engenharia, Grupo HWater, SmartAcqua, Vitalux-Ecoativa e Sanasa. E com os apoios institucionais: AIDIS, Abcon, Aesbe, Apecs, IWA, Funasa, Assemae e Sinaenco. 

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