O tema “Comunidades inteligentes: desenvolvimento rural sustentável, associativismo e inovação socioambiental”, compôs a programação desta segunda (18) do mais importante evento de saneamento ambiental do Brasil.
Formas de priorizar políticas públicas para inovar e alcançar o desenvolvimento sustentável para áreas rurais foram apresentados no painel “Comunidades inteligentes: desenvolvimento rural sustentável, associativismo e inovação socioambiental”, no segundo dia do 31º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Confira o álbum de fotos (oficial) aqui e do público aqui.
Apresentado por Mônica Bicalho, coordenadora da Câmara Temática de Saneamento Rural da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, o painel contou com as participações de Juliana Garrido Menezes, especialista sênior em Saneamento do World Bank – Banco Mundial; Sérgio Murilo Guimarães, analista de gestão da Diretoria Regional do Interior da Compesa – Companhia Pernambucana de Saneamento; Helder Dos Santos Cortez, diretor de Unidade de Negócios do Interior da Cagece – Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará; Tiago Pena Pereira, especialista setorial da Divisão de Água e Saneamento do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento no Brasil; e Carlos André Gonçalves Pereira, consultor do CPCD – Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento.
Juliana Garrido Menezes, especialista sênior em Saneamento do World Bank – Banco Mundial, destacou a importância de humanizar a tecnologia, ou seja, utilizá-la com a participação do cidadão. Abordou também aspectos interessantes de experiências internacionais que poderiam ser utilizadas na área rural no país.
“No sistema de gestão de Pernambuco para cada comunidade existe uma solução, uma tecnologia”, avaliou Sérgio Murilo Guimarães, da Compesa. Alguns dos diferenciais da empresa citados pelo executivo são 12 startups que trabalham incubadas e a gestão compartilhada: estado, município e ONGs.
O Sisar aplicado no Ceará foi apresentado por Helder dos Santos Cortez, diretor de Unidade de Negócios do Interior da Cagece. No estado, o sistema atua em 2.010 comunidades e atende cerca de 40% de toda população rural. “Nosso maior reconhecimento foi feito pelo Banco Mundial que classificou o Sisar como o melhor modelo de gestão”, destacou.
Tiago Pena Pereira, especialista setorial da Divisão de Água e Saneamento do BID, no Brasil, discorreu sobre o projeto Sirwash, uma parceria com a Suíça: “A ideia do Sirwash não é trazer as soluções das áreas urbanas e adaptar, mas sim criar soluções especialmente desenvolvidas para a área rural”.
“Só com esforço coletivo vamos conseguir chegar à universalização do saneamento”, destacou Carlos André Gonçalves Pereira, consultor do CPCD. A ONG atua com educação ambiental e apresentou o trabalho realizado na comunidade de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. “Ao formar agentes comunitários colaboramos com a construção de comunidade saudável”, ressalta o especialista.
O 31º Congresso da ABES segue até esta quarta-feira, 20 de outubro, presencialmente no Expo Unimed, em Curitiba/PR, em plataforma digital. A programação do maior evento de saneamento ambiental do Brasil está disponível aqui.
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Boa tarde;
Parabéns pelo sucesso do 31º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental da ABES.
Por favor, você pode me dizer como obter uma cópia das apresentações sobre: “Comunidades inteligentes: desenvolvimento rural sustentável, associativismo e inovação socioambiental”.
As experiências apresentadas podem servir de referência para outros países da América Latina.
Muito obrigado.
Rafael Vera