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Drenagem urbana encerra segundo dia de discussões do Silubesa

Coordenado por Paulo José Aragão (MPB Engenharia Ltda/ABES-SC), o painel sobre drenagem urbana fechou as discussões desta terça-feira, dia 7, do XVII Silubesa – Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, que acontece no Costão do Santinho, em Florianópolis/SC. O painel contou com as participações de Nanci Begnini Giugno (SENGE/RS), que abordou o tema “Gestão do uso do solo e suas implicações na Drenagem Urbana”; Paulo Ramísio (Presidente Diretivo da APESB), que falou sobre “A experiência de Portugal”; Andre Labanowski (MPB Engenharia Ltda/ABES-SC), que discorreu sobre “Macrodrenagem e barragens para controle de enchentes em áreas urbanas”; e Adilson Pinheiro (FURB), que falou f sobre “Gestão de risco em área inundável”.

Nanci Begnini Giugno iniciou lembrando que a drenagem urbana visa reduzir os excessos de águas pluviais no meio urbano e promover o desequilíbrio do ciclo hidrológico. “As causas e consequências da urbanização inadequada são desmatamento, movimentação de terra, ocupação de áreas ribeirinhas, erosão, assoreamento de cursos d’água, alagamentos, poluição dos recursos hídricos e do solo e transmissão de doenças. Temos que sempre trabalhar com ações preventivas e corretivas, que podem ser estruturais e não estruturais”, explicou.

Nanci questionou como enfrentar esse conjunto de questões. “Algumas das recomendações seriam: elaborar diretrizes regionais para uso e ocupação do solo, implementar a compatibilização com os Planos de Bacias Hidrográficas, ter dotações orçamentárias específicas, adotar medidas estruturais e não estruturais de forma complementar, promover a educação ambiental, a reurbanização e a obediência à legislação urbana e ambiental.”

Ao abrir sua fala, Paulo Ramísio ressaltou que a tecnologia não está apenas nos países desenvolvidos e que podemos usá-la para nosso benefício. “Dou grande ênfase à gestão para otimizar a infraestrutura. É muito difícil fazer obras no meio urbano, além do preço ser enorme.”

Segundo Ramísio, gestão é informação. “Hoje, com informação é possível prever cenários futuros, fazer poupança de custos, ter rapidez e garantir do desempenho dos sistemas.”

Atualmente, Portugal tem mais de 90% do país com rede de tratamento de água. Ramísio elencou desafios para o futuro, como os novos poluentes e quais as respostas das ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais), além dos sistemas sustentáveis de drenagem. O presidente diretivo da APESB citou as inundações na França, devido ao grande volume de chuva nos últimos dias, e disse que as questões que envolvem o clima tendem a piorar. No final, salientou que o investimento em tecnologias é a saída para a melhoria da qualidade de vida.

Com o título “Macrodrenagem e contenção de enchentes”, André Labanowski apresentou um estudo de caso em Santa Catarina. Em Concórdia, com o alargamento do canal do arroio que passa pela cidade, foi possível aumentar a vazão e diminuir o risco de enchentes e inundações. Além disso, uma barragem de contenção de enchentes foi erguida antes da chegada ao município. “É importante estudar as barragens de contenção, correlacionar com macrodrenagem e estudos nos municípios para conter as enchentes”, pontuou.

Adilson Pinheiro abordou a “Gestão de risco em área inundável” e destacou ações de prevenção das cheias em Blumenau (SC). “É importante ter medidas preventivas para minimizar os riscos. Precisamos implantar em todos os municípios medidas compensatórias, como poço de infiltração, bacia de retenção.”

2 Comentários em Drenagem urbana encerra segundo dia de discussões do Silubesa

  1. Oui, surtout parce qu’il aurait passé moins de temps sur le court avant aujourd’hui….Mais à Shangaï, sur un dur relativement lent, il a été très bon…

  2. No segundo parágrafo, o termo correto é equilíbrio do ciclo hidrológico.

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