ABES-AC: Presidente fala sobre o PL do Saneamento em entrevista à Rádio CBN Amazônia

O Presidente da ABES Seção Acre (ABES-AC), Julio Cesar Pinho Mattos, foi um dos convidados do programa de Rádio CBN Amazônia, nesta terça, 19 de novembro. Além de abordar Dia Mundial do Banheiro, a entrevista aprofundou sobre PL 3261 (o PL do Saneamento). 

Também participaram da conversa, Josenil Chaves, Diretor Presidente do Departamento de Águas e Saneamento do Acre (DEPASA), e representante da Comissão de Direito Ambiental e Agrário da OAB ACRE. 

Julio Cesar detalha como foi sua participação. “Passei a mensagem consensual que temos realidades diferentes no Brasil e e não podemos deixar de observar experiências de sucesso tanto na gestão pública seja ela municipal ou estadual como na gestão privada”, conta o Presidente da ABES-AC. “Falei que o caminho para universalização, como defende a ABES, a ABAR, a ASSEMAE, a AESBE e a própria OAB vem chegando a esta conclusão também , é que temos que conciliar e esse concílio será alterando o texto na relatoria do deputado Geninho Zuliani”. 

O engenheiro também mencionou o caso do Acre, que passa por uma possível concessão de PPP, uma vez que 60% dos usuários não pagam faturas e esta alternativa talvez seja um remédio. “É diferente do que é a Sanepar e a Sabesp, que são companhias sadias financeiramente e que prestam um grande serviço. A Sanepar em termos de qualidade é a numero 1, e a Sabesp é sétima empresa no mundo, primeira no Brasil e na América Latina, um orgulho para a sociedade paulista. E tem a Copasa, que realiza um trabalho maravilhoso na Região Metropolitana de Belo Horizonte”, exemplifica. “

Dentro deste contexto,  estamos defendendo que haja alteração no texto porque é possível conviver com as duas experiências e a proposta como está dificulta essa caminhada, que consequentemente tira o foco primordial da discussão, que é a universalização do serviço com qualidade”, pontua.

Julio Cesar diz ainda que também reforçou na entrevista o pouco valor dado no PL a temas como drenagem e resíduos sólidos . “É um texto que por se só tecnicamente para alcançar aos eixos de saneamento já merecia complementações”, conclui