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ABES-SP reúne especialistas para debater tratamentos e fontes alternativas não potáveis

Por Jéssica Marques 

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção São Paulo (ABES-SP), por meio de sua Câmara Técnica de Saneamento e Saúde em Comunidades Isoladas (coordenada por Ana Lúcia Brasil), promoveu nesta quarta-feira, 11 de dezembro, o II Encontro Tecnológico: Tratamentos e Fontes Alternativas não Potáveis – Unidades Pré-Fabricadas. O evento foi realizado no auditório da Cetesb, com apoio da ASEC/Cetesb, APU/Sabesp, Agência das Bacias PCJ, AESabesp, FABHAT, SindusCon-SP, Fecomercio SP, ABRASIP e Acqualimp (veja aqui a galeria de fotos).

Na mesa de abertura, Ana Lúcia Brasil recebeu Sérgio Razera, da Agência das Bacias PCJ, Carlos Roberto dos Santos, da Cetesb, Roseane G. Lopes de Souza, diretora da ABES-SP que na ocasião representou o presidente da Seção, Márcio Gonçalves, Reynaldo Young Ribeiro, diretor do Conselho Deliberativo da AESabesp – Associação dos Engenheiros da Sabesp e Francisca Adalgisa, da APU – Associação dos Profissionais Universitários da Sabesp.

Sérgio Razera agradeceu a parceria com a ABES-SP. “O PCJ tem um papel diferente, porque tem a companhia de grandes pessoas, não tem uma mão só, é um conjunto de entidades e pessoas empenhadas em solidariedade regional. Não dá para resolver só o próprio problema em uma bacia crítica e complicada como a do PCJ. O que importa para nós é o que fazer para melhorar e até onde a gente consegue ir com tecnologia e dinheiro, mesmo que seja um passo pequeno de cada vez”, comentou.

Carlos Roberto dos Santos também ressaltou a parceria ABES-SP e Cetesb. “É um prazer para a Cetesb receber um encontro como esse. É a segunda edição e ficamos muito honrados em participar de um evento como esse. Esse é um assunto necessário, principalmente para regiões em que há baixa disponibilidade hídrica. Em São Paulo, por exemplo, há uma população equivalente à de um país e há falta de opção de sistemas alternativos de tratamento e fontes de abastecimento. Temos uma tecnologia bastante avançada no Brasil. Por haver baixa disponibilidade, muitos dizem que não é possível utilizar fontes alternativas de abastecimento, mas é possível sim”.

Reynaldo Young Ribeiro lembrou que 11 de dezembro é o Dia do Engenheiro. “Aproveito esse momento para parabenizar os profissionais aqui presentes em um dia tão importante para fazer essa discussão sobre tratamentos e fontes alternativas não potáveis de água”.

Para Francisca Adalgisa, trata-se de um debate importante, especialmente quando se olha o índice de atendimento, coleta, tratamento e distribuição de água. “Neste sentido, São Paulo é pioneiro. As comunidades mais isoladas e com mais dificuldade de acesso, porém, ainda precisam de mais abastecimento e está sendo discutida a universalização do Saneamento no país e, sobretudo, no estado de São Paulo. Hoje estamos vivendo um momento delicado no país, em que se debate a privatização do setor. Os países mais avançados estão séculos a nossa frente, começamos em 1970 e já alcançamos um nível alto. É um alento ao espírito ver discussões como essa, é um avanço muito grande”.

Roseane G. Lopes de Souza lembrou o plano de segurança da água. “Estamos embrionando o Plano, que é muito relevante quando a gente fala de tecnologia, saneamento, tratamento, saúde pública. Quem faz as tecnologias, o tratamento de água e esgotos, seja órgão público ou privado, faz saúde pública. Quando falamos em saneamento, estamos falando em saúde pública e é importante que a gente saia do saneamento tradicional para avançar e trazer tecnologias para o sistema de abastecimento de água e esgotos para que a população tenha a tranquilidade e informação de que estamos levando um saneamento seguro. A gente não faz nada sozinho. Se não tivermos clareza de que precisamos do órgão público, das empresas privadas, universidades, sociedade civil e órgãos reguladores, não avançaremos no saneamento. É um grande desafio do setor trabalhar em conjunto, mas é importante e temos que avançar em questões regulatórias. Temos sete Câmaras Técnicas [na ABES-SP] para trazer essas discussões e participar enquanto ONG”.

Fazendo um balanço do evento anterior, Ana Lúcia Brasil concluiu: “Por meio do encontro já realizado, percebemos maior participação dos fabricantes na parte de operação e manutenção e na discussão das novas normas e atualização das antigas, contemplando inovações de diversos usos, tratamento de efluentes e demanda de água. Hoje em dia, só no nosso grupo de atualização de normas, há de sete a dez fabricantes de equipamentos frequentando regularmente. Houve um melhor entendimento e conhecimento de produtos fabricados no mercado. Acho que se divulgou mais e se conheceu melhor os produtos que estão no mercado, o que tem gerado termos de referências mais realistas, de acordo com o material e com o produto que se está comprando. Novas formas de prestação de serviços, incluindo operação e manutenção também estão sendo ofertadas pelos fabricantes. Espero que hoje a gente possa avançar mais com esse entendimento e com a possibilidade de ter cada vez mais produtos eficientes para as demandas das instituições e das Prefeituras”.

Foi produzido pela Câmara Técnica de Saneamento e Saúde em Comunidades Isoladas, o Termo de Referência: Plano de Saneamento Rural Municipal (Levantamento de Dados, Escolha de Tecnologias, Avaliação de Custos e Gestão Sustentável de Sistemas de Saneamento em Comunidades Isoladas) saiba mais aqui. 

Veja como foram as discussões do encontro:

PALESTRA “A visão do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – CBH-PCJ, sobre ações que contribuem para a Segurança da Água dos Mananciais e da População” – Economista Sérgio Razera – Presidente da Agência das Bacias PCJ

Razera apresentou dados sobre o PCJ e detalhou as ações que contribuem para a segurança da água dos mananciais e da população. Também foram detalhados os resultados obtidos.

“As bacias PCJ incluem 76 municípios e 15 mil quilômetros quadrados. A gravidade da situação exige que a gente discuta ações e faça, colocando a mão na massa, em vez de procurar culpados, buscar soluções”, disse.

O palestrante também detalhou a política de saúde ambiental. Segundo Razera, foi elaborado um guia do plano municipal de segurança da água, que será lançado em breve, provavelmente em abril, e foi feito um estudo sobre a qualidade da água bruta, entre outras ações.

PALESTRA “A visão do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente – GAEMA, do Ministério Público do Estado de São Paulo, em relação à Utilização de Fontes Alternativas não Potáveis como Medida de Proteção ao Meio Ambiente e Reuso Ecologicamente Sustentável” – Dr. Rodrigo Sanches Garcia – Promotor de Justiça do MPSP – GAEMA Campinas.

Sanches apresentou as 22 unidades de gerenciamento de recursos hídricos no estado de São Paulo e falou sobre as particularidades delas, além de detalhar as câmaras técnicas das bacias, ressaltando a importância delas. Em 2013, o GAEMA começou a atuar diretamente das discussões realizadas nestes grupos.

O palestrante também detalhou o artigo 225 da Constituição Federal, que trata do direito ao meio ambiente equilibrado que confunde-se com o próprio direito à vida.

Em seguida, Sanches detalhou a Política Nacional de Saneamento Básico, ressaltando que o texto permite instalações com o objetivo de reúso de efluentes ou aproveitamento de água de chuva, desde que devidamente autorizado.

Por fim, foi apresentada uma análise dos planos municipais de saneamento básico. Segundo o palestrante, há ausência de planejamento do saneamento rural e não há claramente uma política pública definida para o sistema de reúso.

“É preciso abrir uma discussão clara sobre isso porque água de reúso não pode ser tratada como uma política particular, por estar inserida em um contexto de políticas públicas”, disse.

PAINEL “Unidades de Tratamentos de Águas Servidas como Proteção ao Meio Ambiente Zeppini/Hydro Z – Sistema de Reúso de Lavagem Automotiva em São Paulo – Eng°. Cleferson Carlos – Engenheiro de Aplicação

A Hydro Z foi fundada em 1950 com capital 100% brasileiro, com as unidades de negócio Zeppini, Unikap e Fundição Estrela, com soluções em fundições de metais não ferrosos, que deu origem à empresa.

O engenheiro apresentou um sistema de reúso de lavagem automotiva em São Paulo, que funciona com o uso de águas cinzas. O reciclador produz até 22 mil litros de água por dia e opera por meio de energia, com um processo de eletrocoagulação.

Daniel Kuchida –   engenheiro civil e gerente de Novos Negócios e Serviços da Acqualimp

Daniel Kuchida – engenheiro civil e gerente de Novos Negócios e Serviços da Acqualimp

Kuchida apresentou o projeto que levou cisternas de água da chuva ao sertão do nordeste e norte de Minas Gerais. O sistema e a tecnologia foram detalhados pelo profissional.

O palestrante falou também sobre ações sociais e educacionais realizadas para explicar para a população temas relevantes como detalhes do sistema a ser implantado, a manutenção necessária, o cuidado com a água, uso racional, saúde da família, por meio de ações  de mobilização social voltadas para agricultura familiar. O palestrante apresentou ainda dois cases focados em aproveitamento de água de chuva em escolas nos estados da Bahia e São Paulo que exemplificou novamente a importância do envolvimento da população com as tecnologias aplicadas e a necessidade de se adequar o modelo de gestão para cada tipo de projeto e público.

PWTECH – PW5660 – Sistema de Tratamento de Água – Eng°. Fernando Silva – CEO

O sistema de tratamento de água apresentado pelo engenheiro, o PW5660, foi descrito como de fácil transporte por pensar 10 kg, possui fácil operação e manutenção, além de baixo custo, de R$ 5 por metro cúbico.

Ao todo, já foram produzidos mais de 200 mil litros de água potável com o sistema apresentado, segundo o engenheiro e CEO da PWTECH, com oito meses de projeto.

Na ocasião, o profissional apresentou um case com o cliente TSEA – Toshiba, detalhando resultados, tanto no aspecto econômico quanto de sustentabilidade.

CONSIDERAÇÕES DO PAINEL 1:

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa – Quím. Wilson Lopes – Pesquisador:

“Hoje a gente tem trabalhado muito mais a questão de tecnologia de reúso. Quando estamos falando de áreas isoladas, saneamento não é prioridade. As pessoas estão acostumadas a viver sem. Acham que o esgoto jogado no solo vai desaparecer magicamente e contamina lençol freático etc. Isso tudo é tão óbvio, mas para essa população não é.

Temos que trabalhar muito a questão da gestão e o modelo de como deve ser feito o acompanhamento de unidades de saneamento e sistemas de tratamento de água e esgoto. Esse modelo mais está feito e isso é um grande problema.

Esse é um ponto crucial, necessário e deve ser desenvolvido, inclusive na Câmara técnica da ABES, que é um local ideal para esse tipo de discussão.

Acredito que temos que buscar cada vez mais sistemas de tratamento com base na finalidade da água desse tratamento. Para usos menos nobres a gestão e implantação podem ser mais simples, com tecnogias menos difíceis de serem aplicadas”.

Câmara Técnica de Saneamento e Saúde em Comunidades Isoladas da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Seção São Paulo – CTCI/ABES-SP – Engª Ana Lúcia Brasil.

“Uma conclusão que podemos tirar é que a gente precisa dar protagonismo aos municípios. É um papel importante que pelo menos os comitês de bacias têm que abraçar, criando um grupo para desenvolver normas e padrões para os municípios, porque não é difícil. Seriam as primeiras grandes diretrizes para uma legislação municipal”.

PALESTRA “Soluções de Fontes Alternativas Não Potáveis da ABNT, NBR 16783:2019 – Engª. Lilian Sarrouf – Coordenadora da Comissão de Estudos de Conservação de Água em Edificações”

Em 2005, surgiu a primeira iniciativa da construção civil para fazer um bom uso de recursos hídricos: o manual de boas práticas sobre conservação e reúso da água.

Recentemente, a Comissão de Estudos de Conservação de Água em Edificações criou duas normas sobre soluções de fontes alternativas não potáveis.

“As normas não são obrigatórias, mas se tornam quando o edifício declara que faz uso de fontes alternativas não potáveis em edificações, em construções novas e já existentes”, explicou Lilian.

A norma 16782:2019 fala sobre conservação de água em edificações, sob a ótica de diretrizes e procedimentos, enquanto a 16783:2018 traz diretrizes sobre uso de fontes alternativas não potáveis em edificações.

CE-002:146.004 | Tecnólogo Álvaro Diogo Teixeira – Membro da Comissão de Estudos de Conservação de Água em Edificações – CE-002:146.004 e coordenador nacional do Programa Jovens Profissionais do Saneamento da ABES

“A norma 16783:2019 surgiu em um vácuo muito grande de legislação. O objetivo é propor diretrizes para caracterização, projeto, uso, operação e manutenção de sistemas alternativos de água não potável em edificações.

O início dos trabalhos foi em 2016 e o encerramento das discussões e proposta da norma ocorreram em abril de 2018. Ao todo, foram realizadas 18 reuniões e 66 instituições representadas, entre empresas privadas, companhias de abastecimento, associações de classe, universidades e institutos de pesquisa, resultando em mais de 100 profissionais envolvidos.

As fontes de produção de água não potável, segundo a norma, são água de chuva, pluvial, de rebaixamento de lençol freático, água clara, cinza clara, negra e esgoto sanitário”.

Sobre o evento, Álvaro ressaltou que é importante para elucidar diversas questões sobre reuso de água, um tema ainda carente de debate. “Pudemos explorar um pouco mais dos aspectos normativos relacionados ao uso de fontes alternativas não potáveis dentro de edificações, conseguimos ver estudos de caso, as possibilidades de uso tanto de captação de oferta quanto de demanda, onde usar essa água não potável e algumas empresas apresentaram cases de sucesso. E pudemos falar dos aspectos relevantes da Norma”.

PALESTRA “Tratamento em Empreendimentos Habitacionais – Experiência da Rede Nacional de Tratamento de Esgotos Descentralizados – RENTED” – Prof. Marcelo Antunes Nolasco – Universidade de São Paulo – USP

O professor falou sobre as pesquisas em rede nacional sobre saneamento e as que são desenvolvidas pela USP. Em seguida, detalhou a Rede Nacional de Tratamento de Esgotos Descentralizados – RENTED, que teve início em 2012 e término em 2018.

“Além do produtos, pesquisas e processos envolvidos, a formação de recursos humanos em graduação e pós-graduação foi um dos frutos da RENTED”, disse o professor. Isso porque parte do investimento foi utilizado para bolsa de estudos.

O objetivo geral do RENTED foi desenvolver sistemas locais e descentralizados de esgotamento sanitário, com vistas ao tratamento de esgotos domésticos próximo das fontes geradoras, em especial de empreendimentos habitacionais de interesse social. O professor detalhou o desenvolvimento de projetos e organização da pesquisa na RENTED

PAINEL 2 – Unidades de Tratamentos de Esgotos como Proteção ao Meio Ambiente

Das Brasil – Reúso de águas cinzas com tecnologia MBBR (Clube Pinheiros e IBIS Congonhas) – Eng°. Tony Castillo – Diretor Técnico:

O engenheiro apresentou a história da DAS BRASIL e cases de empresas que optaram pelo reúso de águas cinzas com tecnologia MBBR.

A DAS BRASIL é licenciada para fabricar biomidias AMB, segundo o engenheiro. Na ocasião, o profissional apresentou os detalhes de como o uso desse material é aplicado no processo de reúso de águas.

INVICT – Sistema de reúso em uma indústria de Itapecerica da Serra – Adm. Márcio Romeiro – Diretor

O profissional apresentou a INVICT, que foi fundada em 2001 começando com filtração de processo como principal produto. Em 2007, começou a busca por novos produtos e a empresa entrou no mercado de reúso de efluentes.

Na ocasião, Romeiro detalhou o uso dos sistemas MBR (membrane bioreactor) e apresentou um case de uma indústria de Itapecerica da Serra, no estado de São Paulo. Neste caso, o sistema foi implantado por exigências da CETESB em uma empresa.

Em 2017, a companhia ganhou um prêmio da FIESP de projeto inovador e sustentável. O sistema é compacto e toda água produzida pelo MBR é transferida para torres de resfriamento.

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp – ETEs Compactas como alternativa para comunidades em locais distantes do sistema integrado de esgotamento sanitário – Eng°. Paulo Levy – Gerente de Operação de Esgoto da Sabesp – Unidade de Negócios Oeste – MOEE

A ETE Compacta foi apresentada pelo engenheiro como alternativa para antecipação de universalização em locais distantes ao sistema integrado de esgotamento sanitário.

Segundo o engenheiro, o objetivo da participação no evento é apresentar a experiência, mais do que transmitir conhecimento técnico, como foi feito até o momento hoje.

Para apresentar os detalhes das Estações de Tratamento de Esgoto, o profissional apresentou as características da Unidade de Negócio Oeste e os objetivos de universalização que são buscados.

Também foram apresentados conceitos básicos de tratamento de água e explicado o motivo do uso de ETEs compactas. O principal é atender regiões mais distantes. Desta forma, foram detalhados quatro cases.

CONSIDERAÇÕES DO PAINEL 2:

Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SVDS, da Prefeitura de Campinas – Eng°. Geraldo Ribeiro de Andrade Neto – Diretor:

O engenheiro fez uma apresentação sobre a experiência de Campinas, no interior de São Paulo, com o Programa de Saneamento Rural Sustentável.

O profissional falou sobre a importância desse tipo de planejamento para o município, listou os avanços e as dificuldades enfrentadas desde 2013, quando teve início a elaboração do plano.

Neto também falou sobre questões financeiras e formas de angariar recursos. Entre elas, está os TACs (Termos de Ajustamento de Conduta) e o Fundo Municipal de Meio Ambiente.

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB – Regis Nieto – Gerente do Setor de Avaliação de Efluentes:

O profissional fez uma avaliação de cada projeto apresentado, com observações, críticas e elogios para cada iniciativa.

“Foram trabalhos importantes dos três apresentados nesta tarde. Tratar influentes é importante, mas aqui em São Paulo o principal problema é o tratamento do lodo tratado e eu não vi nada falado sobre isso”, pontuou.

 

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