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Especialistas de entidades financiadoras nacionais e internacionais, como BID, BIRD, BNDES, CAIXA e Santander, discutiram caminhos para viabilização e ampliação de investimentos no setor.
Por equipe de comunicação ABES/BWW
Soluções, modelos e caminhos para a viabilização, e ampliação, dos investimentos no setor de saneamento foram debatidos por especialistas nacionais e internacionais na sessão Instrumentos para o Financiamento e Desafios para o alcance das metas do Novo Marco Legal de Saneamento, realizada nesta quinta-feira, 26 de maio, quarto dia da Brazil Water Week (BWW 2022). Promovida pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, a Semana da Água do Brasil, que está em sua terceira edição (segunda no formato online), é o mais importante evento internacional sobre água e saneamento do país.
Neste ano a Semana da Água do Brasil acontece no formato online, em plataforma digital exclusiva e interativa , até esta sexta-feira, 27 de maio, reunindo 110 especialistas do Brasil e de outros 19 países. Considerada o streaming do saneamento , a BWW terá todo o conteúdo online da programação (mais de 40 horas) disponível por 90 dias para os inscritos. Para fazer sua inscrição, acesse aqui.
Participaram do debate: Maria Eduarda Gouvea Berto, do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID; Satheesh Sundararajan, do Setor de Financiamento para Infra do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD; Julio Meirelles, do Santander; e Tatiana Thomé de Oliveira, vice-presidente de governo da CAIXA. A coordenação foi feita por Marcelo Trindade Miterhof, economista do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.
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Maria Eduarda Gouvea, do BID, apresentou um panorama geral e abordou os mecanismos de financiamento, metas e desafios que vão envolver todas as entidades que participaram do debate. Destacou, em sua apresentação, os mecanismos inovadores como títulos (bonds) e empréstimos temáticos, como os verdes e os sociais: “De maneira geral podem ser acessados com melhores taxas e flexibilidade no uso de fundos”, garantiu.
O especialista do BIRD, Satheesh Sundararajan, trouxe dois cases implementados pela instituição. O Projeto Angola Bita, no qual foi realizado um pacote de financiamento comercial, com participação de 25 bancos. E o India Namami Gange Program, no qual foram feitos contratos híbridos, onde governo da paga ao setor privado uma porcentagem do Capex.
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Tatiana Thomé de Oliveira, da CAIXA, apresentou um histórico da instituição em financiamento em saneamento e infraestrutura e abordou o que fazer para ampliar o crédito disponível para o setor, mas salientou: “Muitas vezes há o recurso, mas não há bons projetos. Notamos uma carência de bons projetos, por isso, passamos a atuar como agente estruturador de projetos, complementar ao BNDES, já que estamos mais próximos ao municípios”.
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Julio Meirelles, do Santander, apresentou a visão do banco como entidade privada que atua no setor do saneamento e mostrou um panorama dos investimentos realizados no país. Comentou sobre os principais aspectos do marco legal que abriu espaço para iniciativa privada e ressaltou que outros setores de infraestrutura também têm carência e estão aumentando seu dinamismo para obter investimentos: “O que reforça a tese que é preciso ter bons projetos no setor de saneamento”, concluiu.
No final das apresentações, os especialistas responderam às perguntas enviadas pelo chat, que foram organizadas por Ana Beatriz Araujo.
A Brazil Water Week conta com cinco dias inteiros de discussões relevantes, trazendo conhecimentos e experiências sobre água e saneamento, focadas em alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6.
O evento tem o patrocínio da Sabesp, ANA, Copasa, Embasa, Funasa, Aegea, Sanasa e Sanepar.
BWW Connection
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No terceiro bloco do talk show do Intervalo desta quinta, penúltimo dia do evento, a jornalista Daniela Lobo recebeu nos estúdios da BWW, na sede da ABES-SP, Mara Ramos, coordenadora adjunta do Tema Financiamento, e Roseane Garcia Lopes de Souza, diretora da ABES-SP, coordenadora das Câmaras Técnicas de Saúde Ambiental e Resíduos Sólidos da ABES-SP e coordenadora da Câmara Temática Nacional de Resíduos Sólidos da ABES. Participaram do bate-papo de forma online Alvaro José Menezes da Costa, diretor nacional da ABES e membro da ABES-AL; Marcos Helano Montenegro, diretor nacional para o Centro-Oeste e membro da ABES-DF e Haroldo Costa Bezerra, diretor nacional para a Região Norte e membro da ABES-PA.
Considerando o período de enfrentamento à pandemia de covid-19, os convidados falaram sobre a importância do saneamento para a saúde das pessoas.
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A apresentação em vídeo do penúltimo dia foi da Rede Brasil do Pacto Global: ODS 6 e o Movimento +Água. Maitê Leite, gerente de água e oceano do Pacto Global, falou sobre os desafios do acesso à água e esgotamento sanitário, a importância da atuação coletiva e do setor de saneamento na construção da universalização. Ao final, conviados da BWW Coonection elencaram os desafios para a universalização e o avanço do ODS 6 no Brasil.
ODS 6 e o Movimento +Água
O Movimento +Água propõe uma jornada conjunta por maior controle, transparência e ações coletivas, defendendo a definição de metas como uma maneira poderosa de impulsionar as empresas com vantagem competitiva na transformação da sociedade para a universalização do saneamento e a segurança hídrica no país, avançando no ODS 6 – Água Potável e Saneamento. A iniciativa é uma colaboração entre Rede Brasil do Pacto Global, Instituto Trata Brasil, Ordem dos Advogados do Brasil Conselho Federal (OAB), The Nature Conservancy Brasil (TNC) e Water.org.
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