Economia circular, ETEs sustentáveis, uso agrícola do lodo de esgoto, entre outras experiências compuseram as apresentações do painel.
Por Equipe de Comunicação ABES
Foi realizado no 31º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, no dia 19 de outubro, o painel “Sustentabilidade no tratamento de esgoto da teoria para a prática”. O professor associado da Universidade Federal do Ceará, André Bezerra dos Santos, coordenou o debate que teve a moderação do professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Miguel Mansur Aisse. Confira o álbum de fotos (oficial) aqui e do público aqui.
“Esse painel representa uma síntese do que a universidade busca em relação à integração empresa/escola com visão local e mundial. Esse Congresso é uma grande oportunidade de aprendizado e integração dos vários agentes do setor”, avaliou Mansur.
O painel abordou as estações de tratamento de esgoto sustentáveis, caracterizadas pela capacidade de transformar o esgoto em recursos que gerem valor para a sociedade. Os participantes apontaram os principais desafios e as perspectivas baseadas em experiências nacionais e soluções disponíveis e aptas a serem replicadas.“O evento da ABES E o mais importante evento do Brasil”, avaliou o coordenador do painel.
O presidente do Conselho Estratégico e diretor da International Water Association (IWA), Daniel Nolasco, falou sobre a importância da implantação da economia circular, fundamental na redução de custos. As barreiras que impedem de se passar da teoria à pratica e os desafios regionais para implantação de soluções também foram tratados pelo painelista.
Ele abordou ainda o desenvolvimento de políticas de recursos hídricos e as diretrizes sobre padrões de qualidade para reúso da água e os desafios regionais para aproveitamento de forma eficiente da infraestrutura de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), como recursos na economia circular que não são aproveitados em sua capacidade real. “A economia circular é o caminho para a América Latina para uma produção sustentável”, destacou Nolasco.
O membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs Sustentáveis), Thiago Bressani Ribeiro, fez uma apresentação interativa, provocando a plateia durante sua apresentação com perguntas a serem respondidas online. Ele apresentou a fundamentação teórica sobre recuperação de recursos e questionou se as WRRF (Water Resource Recovery Facility) são ETEs sustentáveis, fazendo os participantes pensarem se esse é o caminho que o setor do tratamento de esgoto deve percorrer no Brasil. “A seleção de tecnologias é muito importante considerando a realidade de climas tropicais e contextos socioeconômicos locais”, pontuou.
O agrônomo Eduardo Sabino Pegorini, da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), trouxe para o debate alguns exemplos do que está sendo realizado no Paraná, como o histórico do uso agrícola do lodo de esgoto, soluções para monitoramento e minimização de gases odorantes e aproveitamento de biogás. “A inovação é o foco hoje para se melhorar as condições ambientais e climáticas que trouxeram as consequências como a pandemia do Covid e a crise hídrica e energética que estamos vivendo. Ela movimenta as oportunidades. O Congresso permite que tenhamos uma visão externa dos nossos processos se transforma em oportunidades”, salientou.
A Superintendente de Gestão Ambiental da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Paula Márcia Sapia Furukawa, contextualizou a gestão ambiental no saneamento e a trajetória para a sustentabilidade com a criação de programas corporativos que foram implantados pela Sabesp, como o de ETEs sustentáveis.
O 31º Congresso da ABES, o mais importante evento de saneamento ambiental do Brasil, foi realizado entre os dias 17 a 20 de outubro, em formato híbrido: presencialmente, no Expo Unimed Curitiba, na capital paranaense, e virtualmente, em plataforma digital. Esta edição do encontro teve como tema central “Cidades Inteligentes conectadas com o saneamento e o meio ambiente: desafio dos novos tempos”. Algumas atividades foram abertas ao público e transmitidas pelo canal da ABES no YouTube. Acesse aqui.
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