No dia 29 de novembro, foi realizada, na capital federal, a reunião do Grupo de Trabalho Interministerial de Acompanhamento do PLANSAB. O encontro ocorreu no Ministério das Cidades. O GTI reúne todos os ministérios, além de representantes de Conselhos Nacionais, das Cidades, do Meio Ambiente e da Saúde. A ABES participa do grupo por meio de seu representante no Conselho das Cidades, Darci Campani e também com sua Diretora, Maria Lucia Coelho Silva – que representa o CONAMA.
Os dados apresentados, explica Campani, demonstram que mesmo com a crise do país, a carteira de projetos aprovados e em curso de liberação de recursos, permitem avaliar que o PLANSAB conseguiu atender a maioria das metas propostas. “Lembrando que as metas não são para o ano de 2016, mas para 2018, quando fecharia o período para a primeira revisão, mas muitos índices já passaram a expectativa de 2018 e muitos estão próximos, poucos indicadores estariam abaixo”, complementa.
De acordo com ele, fica claro algumas disparidades regionais, apesar de avanços ocorridos também nas regiões mais carentes. “Vemos uma acentuada diferença, com pequena recuperação entre o meio urbano e o meio rural, com índices realmente bem abaixo da média nacional,, demonstrando que se o PLANASA criou no Brasil uma base sólida para a melhoria do abastecimento público nas áreas urbanas, se os últimos investimentos estão recuperando os baixos índices de tratamento de esgotos, uma importante etapa futura do PLANSAB estará por ser aprovada, na ocasião da apresentação e aprovação do Plano Nacional de Saneamento Rural. E deverá apontar para a diminuição das diferenças mostradas entre o meio rural e o urbano”, analisa. O Plano, segundo ele, está “em etapa de realização das oficinas nacionais, com a coordenação da Funasa, e deve concluir a sua elaboração para o próximo período, iniciando uma fase de gestão superior no Brasil.
Em relação ao saneamento, Campani salienta que este será pensado em todos os seus conteúdos: abastecimento, esgotamento e tratamento de efluentes, coleta, tratamento e destinação de resíduos sólidos e a drenagem urbana, tanto para o meio urbano como para o meio rural.
“Para mim, tem se destacado que na revisão deveremos mudar a metodologia de montagem do prognóstico, pois os elementos usados para a montagem de cenários futuros e a metodologia de avaliação de o quanto estaríamos indo para o cenário mais otimista ou para o mais pessimista foram mal montados”, avalia. “Aliás, deveríamos montar um grupo da ABES para um debate interno e propormos algo alternativo para a revisão”, sugere Campani.
Thanks for sharing your knowledge on this topic. It’s much appreciated.
Also I ve shared your site in my social networks!