Promovido pela ABES, por meio de suas Câmaras de Perdas (nacional e da Seção SP), o evento acontece no formato virtual até está quinta-feira (5). Os inscritos terão acesso aos conteúdos na plataforma do evento durante três meses.
Por Nely Ramos
Último painel do segundo dia do II Seminário Internacional de Perdas de Água e Eficiência Energética, realizado nesta quarta-feira, 04 de agosto, pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, teve como tema “Boas práticas na gestão da operação do sistema de abastecimento”.
Promovido por meio das Câmaras Temática (nacional) e Técnica (Seção SP) de Gestão de Perdas e Eficiência Energética da Associação, o evento acontece online em plataforma digital, até está quinta-feira (5).
Os inscritos no seminário podem acessar os conteúdos na plataforma do evento durante três meses (clique aqui).
Helio Nazareno Padula Filho, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp, foi o responsável por coordenar o último debate do segundo dia do evento. O painel teve como debatedores Julian Thornton, especialista da Thornton International; Daniel Manzi, coordenador de Regulação da Agência Reguladora ARES-PCJ; Roberval Tavares de Souza, superintendente da Unidade de Negócio Centro da Diretoria Metropolitana da Sabesp; e Paulo Massato, especialista em saneamento.
Julian Thornton
Em seguida, Daniel Manzi ministrou a palestra “Controle de Perdas e a Regulação dos Serviços de Saneamento”. O profissional ressaltou a importância do tema e como ele pode impactar em questões financeiras, de mercado e de sustentabilidade.
Fechando as palestras do painel, Roberval Tavares de Souza apresentou o tema “A lógica desruptiva da utilização do IOT para o saneamento e seus benefícios para operação”. O palestrante explicou como essa tecnologia permite um aumento da receita e redução de despesas, além de otimizar a operação, gerar maior satisfação do cliente e reduzir as perdas aparentes.
O especialista em saneamento, Paulo Massato, fez suas considerações e sugestões a respeito de cada palestra realizada no painel.
Ao final do evento, o coordenador do debate, Hélio Padulla, ressaltou que “o painel abordou diferentes aspectos relacionados aos Sistemas de Abastecimento, mas todos eles inovadores e interessantes, tanto que despertou debate e curiosidade entre o público que acompanhou”.
Padulla aproveitou para fazer considerações sobre a apresentação de cada um dos integrantes da discussão. “A metodologia de avaliação em planejar as ações de redução de perdas considerando a maturidade da gestão de sua organização, trazida por Julian Thornton, é uma verdadeira bússola para que os técnicos dos serviços de abastecimento reconheçam os aspectos mais importantes a tratar. A questão do nível econômico de perdas trazida por Daniel Manzi é uma abordagem inovadora, prática e pragmática na avaliação da situação em que cada Município se encontra. Ela orienta o nível de esforço que deve ser empregado em cada caso para otimização de recursos e resultados. Roberval Tavares de Souza, trouxe um exemplo avançado de tratamento das perdas comerciais, com o uso da “internet das coisas” para a apuração de consumo de forma remota e automatizada, prevenindo fraudes e reduzindo erros no processo”, comentou.
“O que fica de mais importante após esta sessão é a certeza de que o controle e redução das perdas de água, em um sistema de abastecimento é uma atividade fundamental, que deve receber máxima atenção em todos os seus aspectos pelos gestores, na medida em que otimiza recursos naturais cada vez mais escassos”, destaca Padulla. “Para quem acompanha o assunto há bastante tempo fica a sensação de evolução e sofisticação na análise dos aspectos relacionados ao controle de perdas, e da crescente inovação que as soluções vêm apresentando”, conclui o especialista.
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