Com presença de Alceu Guérios Bittencourt, debate sobre algumas das mais relevantes pautas do setor foi um dos destaques do primeiro dia do evento.
O presidente nacional da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, Alceu Guérios Bittencourt, foi um dos palestrantes do painel “Agenda do setor de saneamento” do XIII Congresso Brasileiro de Regulação, da Associação Brasileira das Agências de Regulação (ABAR), nesta quarta-feira, 18 de outubro. Moderado pelo presidente da anfitriã, Vinícius Benevides, o painel contou com um time de peso das principais instituições de saneamento e recursos hídricos do país.
A ABES é uma das apoiadoras do evento, que acontece até esta sexta-feira (20), no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, com o tema central “Os desafios da regulação para o desenvolvimento nacional”.
Além de Alceu, a discussão, que aconteceu no primeiro dia do congresso, foi composta por José Eduardo Gobbi, representante da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS), Estela Testa, presidente do Sindicato Nacional das Indústrias de Saneamento Básico e Ambiental (Sindesam) e do conselho de saneamento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e Cristovão Vicente Scapulatempo Fernandes, presidente da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro); Percy Soares Neto, diretor executivo da Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon/Sindcon), Luís Antônio Almeida Reis, presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), e Aparecido Hojaij, diretor Financeiro da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae).
A universalização foi um dos pontos mais destacados no painel. O presidente nacional da ABES reiterou a visão da associação. “Temos insistido bastante em qualificar essa discussão: não se atinge a universalização meramente provendo contratos. O Brasil tem condições de resolver esse problema, pode urbanizar essas áreas e prover moradias com condições mínimas, mas não é o que acontece”, ponderou Bittencourt, completando que a má distribuição de renda dá continuidade a este obstáculo, presente há décadas.
O engenheiro lembrou que, ao invés de reduzir, o número de pessoas vivendo em favelas e em condições inadequadas só aumenta e defendeu a necessidade de atender a esse contingente com serviços adequados para alcançar o patamar num horizonte próximo.
No mesmo dia, a presidente da ABES-DF, Heliana Kátia Campos, foi uma das palestrantes do painel “Inovações para universalização dos serviços de resíduos e drenagem”.
O secretário geral da ABES, Marcel Sanches, participou do painel “Inovações para universalização dos serviços de água e esgoto”, como superintendente de Assuntos Regulatórios da Sabesp.