Com um público de mais de 500 participantes, o XIV Sibesa -Simpósio Ítalo-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental – Sibesa, promovido em Foz do Iguaçu, no Paraná, de 18 a 20 de junho, foi um sucesso também em número de trabalhos técnicos: cerca de 700 trabalhos foram inscritos para esta edição e destes, 382 foram selecionados para apresentação, sendo 196 orais e 186 na modalidade pôster. O encontro foi realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Santária e Ambiental – ABES em parceria com a ANDIS – – Associazione Nazionale di Ingegneria Sanitaria Ambientale, da Itália, no Bourbon Convention e Spa Resort Cataratas (Acesse aqui o álbum de fotos do evento).
Natalia Palheta e Patrícia Costa de Almeida, estudantes de Engenharia Sanitária do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia do Amazonas – ICET – Campus Itacoatiara, estiveram entre os autores selecionados, com um trabalho sobre reaproveitamento de águas cinzas. “Observamos que a água subterrânea, que tem uma qualidade própria para consumo – uso nobre – está sendo utilizada de forma incorreta. Observamos que a água das pias poderia ser utilizada para descarga. Fizemos uma proposta para caracterização, quantificação e uma estimativa da vazão, pensando em preservar essa água para futuras gerações. Foi muito boa a experiência, a troca de conhecimento e o contato com outros profissionais da área. Foi muito gratificante também levar o que vivemos aqui para as pessoas que ficaram lá”, afirmou Natalia Palheta
Patrícia ressaltou a observação do estudo no grande desperdício de água e o uso incorreto nos lavatórios. “Vimos que a água dos lavatórios pode ser utilizada nas descargas de vaso sanitário para preservar as reservas técnicas. No Instituto e na Amazônia, a água subterrânea não tem um valor agregado, não é tarifada, mas paga-se uma taxa. Então as pessoas gastam irracionalmente. Criamos o projeto para conscientização. A experiência de apresentá-lo no simpósio foi enriquecedora, pois nós, como profissionais, temos que observar os problemas ao nosso redor e apresentar soluções. Vamos nos formar neste ano. É muito importante agregar conhecimento”, frisou Patrícia.
Elionara Nascimento da Silva, associada da ABES-AM, engenheira agrônoma, especialista em meio ambiente, apresentou o Estudo de Caso em Iranduba, no Amazonas, na categoria oral. “As questões do saneamento tiveram grande influência em sítios arqueológicos. A solução adotada pelo município foi mudar o local de captação por conta da incidência do grande número de sítios arqueológicos. Inclusive, um dos sítios é conhecido internacionalmente – o Hatarara. E, por questões legais, precisamos ter a área considerada não edificante até 2 km de raio de qualquer sítio com ocorrência arqueológica. Nosso trabalho mostra essas intervenientes junto ao saneamento”, explicou. A apresentação foi realizada pelo presidente da ABES-AM, Rainier Predaça de Azevedo, um dos autores do trabalho.
Estudante da Universidade Federal do Espírito Santo, Renata Estevam, que integra o Grupo de Pesquisa Laboratório de Gestão do Saneamento Ambiental, apresentou trabalho sobre oportunidades de negócios para a expansão das organizações de catadores de materiais recicláveis do Espírito Santo. “O Sibesa é gratificante para quem trabalha com saneamento ambiental e vemos que esta questão do resíduo, não só na nossa localidade, mas em diferentes regiões, apresentam situações semelhantes. É um evento importante para trocarmos informações e colaborarmos uns com os outros.”
Para pesquisadores e estudantes do Paraná o simpósio teve ainda mais significado.
Carla Cristina Bem, professora adjunta da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Medianeira (UTFPR), pesquisadora na área de recursos hídricos e uma das autoras do estudo “Avaliação da disponibilidade hídrica do Rio Alegria com base em diferentes vazões de referência”, ressaltou a grande oportunidade para os paranaenses. “Para nossa instituição, que é próxima a Foz, um evento como este tem grande importância, a nível institucional, para pulicarmos nossos estudos de iniciação, TCC, mestrado, entre outros, e pela proximidade, o desenvolvimento da região. Conseguimos agregar pesquisadores, funcionários e agentes de companhias de saneamento e de fomento do Brasil todo para trocar experiências, um encontro internacional e que favorece a participação dos alunos da região.”
O trabalho de Carla e colegas avaliou a disponibilidade hídrica no município de Medianeira e a principal ação pra aumentar a disponibilidade hídrica foi a captação de água da chuva.
Ismael L. Costa Junior, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Medianeira (UTFPR) e um dos autores do trabalho “Absorção do Microcontaminante Sulfametoxazol em carvão ativado”, também ressaltou a importância do Sibesa para promover a pesquisa e o conhecimento. “O evento é bastante expressivo, temos um público significativo divulgando a pesquisa na área de tratamento, de saneamento ambiental. Acho bastante relevante um encontro de interação internacional ter vindo para Foz do Iguaçu, propiciando esta oportunidade de trazermos os trabalhos e discutirmos com os profissionais da área o que está acontecendo em termos de preocupação ambiental.”
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