Com moderação de Miguel Fernández, presidente do Crea-RJ, acadêmicos e especialistas do saneamento discutiram a abordagem do tema nos contextos do Brasil e Portugal.
As discussões sobre os principais temas do saneamento ambiental continuaram fortes no segundo dia do 21º Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, o Silubesa 2024, nesta quinta-feira, 29 de agosto.
O evento é uma realização da ABES em conjunto com a Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH) e a Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB). O Silubesa acontece até esta sexta-feira, 30 de agosto, de forma híbrida – presencial, no Mar Hotel, na cidade de Recife, em Pernambuco, e em plataforma digital exclusiva.
O painel “Gestão de Águas Pluviais nas Cidades do Futuro – Adaptação aos eventos críticos” foi moderado pelo presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (CREA-RJ) e ex-presidente da ABES Seção Rio de Janeiro, Miguel Fernández. “Desejo a todos que puderem, acompanhem sempre os trabalhos dos eventos da ABES, que são muito enriquecedores profissionalmente para todos nós e para o avanço do saneamento do nosso país”, destacou Miguel, que qualifica o tema como um dos principais do setor na atualidade.
Durante o debate, os especialistas analisaram as potencialidades do uso de modelos computacionais na conceção e gestão de Sistema de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais e sua aplicação em casos de estudo, além da contribuição de soluções integradas para a redução de riscos de cheias e da poluição hídrica. Também foram discutidas as possibilidades da gestão integrada do ciclo urbano da água.
O time de palestrantes contou com Francisco Castro, gerente de contas da empresa NAVIA Solutions, de Portugal, que discorreu sobre o tema “Contributos para um Gestão Integral do Ciclo Urbano da Água. O Caso de Estudo da Cidade do Porto” e elogiou o tema deste ano do Silubesa, “Água e Nosso Futuro”. “É extremamente válido para o momento em que estamos vivendo de alterações climáticas e de gerir a água cada vez mais como um só”, afirmou, citando a água dos esgotos, das águas pluviais e dos rios.
Jaime Cabral, docente da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade de Pernambuco (UPE), também integrou a mesa de discussão, abordando a temática “Emprego de modelos computacionais para projetos de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais: estudos de caso no Recife. “Vemos que no Brasil todo há muita necessidade de aprofundar esse tema e esse evento traz oportunidade para isso”, destacou sobre o Silubesa.
Fechando o trio de palestrantes, Luiz Fernando Orsini, coordenador da Câmara Temática de Manejo de Águas Pluviais da ABES, falou sobre “Soluções integradas para redução de riscos de cheias e poluição hídrica”. O especialista compartilhou sua satisfação em participar da edição, em especial pela oportunidade de troca de conhecimento com os colegas de Portugal. “É um prazer estar aqui para poder também contar um pouco sobre o que nós fazemos no Brasil”, disse.
Side Event
Ao final do painel, ocorreu o Side Event Tratamento de Chorume por concentração: tecnologia Osmose Reversa e a gestão do concentrado
O tema foi aprofundado por Walter Plácido, diretor executivo da AST Ambiente, com moderação de Josivan Cardoso Moreno, secretário-geral da ABES e gerente do CREA-RJ.
Acesse o site www.silubesa.com.br para acompanhar e saber mais sobre esta edição do evento.