Modelos de gestão implementados por iniciativas públicas e privadas mostram que a participação dos cidadãos é fundamental para o sucesso dos projetos.
Por Equipe de Comunicação ABES
“Tecnologia, Serviços, Pessoas e Inclusão Social” foi o tema de um dos painéis apresentados, nesta segunda-feira, 18 de outubro, no 31º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. A apresentação foi de Juliana Dutra, coordenadora da Câmara Temática de Prestação de Serviços e Relacionamento com o Cliente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES. Confira o álbum de fotos (oficial) aqui e do público aqui.
Para participar deste painel estavam presentes Renata Ruggiero, diretora presidente do Instituto Iguá de Sustentabilidade; Carlo Pereira, diretor executivo da UNGC – United Nations Global Compact Brazil; Marcos Thadeu Abicalil, profissional sênior da NDB – New Development Bank; Rogério De Paula Tavares, vice-presidente de Relações Institucionais da Aegea Saneamento; e Kelly Marques Pinto, gerente de Engajamento da Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.
A diretora presidente do Instituto Iguá de Sustentabilidade, Renata Ruggiero, mostrou como sua organização atua com modelos de gestão auto-sustentada, que empoderam as comunidades: “No projeto ‘Aliança Água + Acesso’, por exemplo, atendemos 349 comunidades rurais nos locais mais remotos do país, em áreas fora de concessões das empresas”, contou.
Já Marcos Thadeu Abicalil, da NDB, ressaltou a importância de bancos de desenvolvimento na inclusão. “O mero avanço tecnológico e a inovação não geram a inclusão. É necessário que os editais de saneamento enfoquem no assunto, é preciso atender primeiro os mais vulneráveis. Isso só se corrige com política pública, no regulamento ou no financiamento”, explicou.
Na sequência, Rogério De Paula Tavares, da Aegea Saneamento, apresentou a experiência da empresa em Manaus. “Quase metade da população era abastecida por um emaranhado de tubulações irregulares nos igarapés. Quando chovia essas tubulações eram levadas embora. Fizemos uma rede aérea que evita contaminação da água no período de enchente. Além disso, a tarifa social possibilitou a muitos moradores um comprovante de residência”, contou.
A gerente de Engajamento da Sabesp, Kelly Marques Pinto, apresentou o programa Novo Rio Pinheiros, que vai revitalizar este símbolo da cidade de São Paulo através da ação de diversos órgãos públicos em parceria com a sociedade. “Conseguimos trazer a comunidade para o seu papel de transformação. Ao cuidar do descarte de lixo, da ligação de esgoto, o morador se torna um agente transformador”, observou.
Juliana Dutra, coordenadora da Câmara Temática de Prestação de Serviços e Relacionamento com o Cliente da ABES, trabalhou em uma ação no Córrego Zavuvus, um dos que participam do programa Novo Rio Pinheiros. “Superamos nossas metas mesmo durante a pandemia”. Ela apresentou um vídeo com depoimentos em que os moradores falam sobre melhoria de vida para a comunidade, dignidade e bem-estar, entre outros benefícios.
O diretor executivo da UNGC, Carlo Pereira, destacou a importância dos debates promovidos pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. “A ABES é parceria de primeira hora do Pacto Global, da Rede Brasil. Cada um fazendo um pouco e alcançando resultados bastante significativos”, concluiu.
O 31º Congresso da ABES segue até esta quarta-feira, 20 de outubro, presencialmente no Expo Unimed, em Curitiba/PR, em plataforma digital. A programação do maior evento de saneamento ambiental do Brasil está disponível aqui.
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