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SIBESA 2018: leia entrevista com Luiz Henrique Bucco, presidente da ABES-PR

Luiz Henrique Bucco, presidente da ABES-PR

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES e ABES Seção Paraná (ABES-PR), em parceria com a Associazone Nazionale di Ingegneria Sanitaria-Ambientale – ANDIS, promoverão, entre os dias 18 e 20 de junho, no Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort, em Foz do Iguaçu, no Paraná, o XIV Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental – Sibesa. O evento, que acontece a cada dois anos, alternando sua sede entre Itália e Brasil, terá como tema “Saneamento Sustentável – Desafio dos Nossos Tempos”.

Realizado desde 1992, o encontro promove o intercâmbio técnico e científico entre os profissionais, empresários e acadêmicos que atuam na engenharia sanitária e ambiental dos dois países. Para esta edição brasileira do evento, a expectativa, de acordo com o presidente da ABES-PR, Luiz Henrique Bucco, é reunir um público de cerca de 500 participantes entre profissionais, empresários e acadêmicos que atuam na engenharia sanitária e ambiental do Brasil e da Itália. Segundo ele, serão apresentados aproximadamente 300 trabalhos técnicos, durante os 3 dias do evento.

“Como todo o evento realizado pela ABES, o objetivo é abrir espaço para a discussão e disseminação de temas que possam contribuir para o aprimoramento técnico dos profissionais que militam no saneamento e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida de nossa população”, salienta Bucco.

Durante o Simpósio serão abordados temas como o Saneamento em Regiões de Deslocamento Populacional: considerando os fluxos migratórios não planejados em regiões fronteiriças; a Gestão de Resíduos Sólidos; Economia circular e logística reversa; a Gestão dos Recursos Hídricos; Disponibilidade Hídrica e Mudanças Climáticas; e Biogás e Energia, fazendo contraponto Brasil e Itália.

O Brasil e o saneamento sustentável

Luiz Henrique Bucco traz números para falar sobre a situação do Brasil em relação ao tema central do evento. “Em 2007 a Lei 11.445 (do Saneamento Básico) foi sancionada e neste período o acesso à coleta de esgoto passou de 42% para 50,3%; já o de abastecimento de água passou de 80,9% para 83,3% (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS 2015)’, ressalta. Ele lembra que conforme o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) – Ministério das Cidades “serão necessários investimentos na ordem de R$ 508 bilhões até 2033 para universalizar os 4 serviços do saneamento (água, esgoto, resíduos e drenagem)”.

Bucco frisa que no Brasil, 30% das cidades declararam ter Planos Municipais de Saneamento Básico prontos, segundo o SNIS. “A existência de plano é condição obrigatória para que os serviços de saneamento tenham sua situação legal estabelecida e que seja possível aos municípios e Companhias Estaduais de Saneamento Básico (CESB) a obtenção de recursos financeiros federais”, explica.

Segundo o engenheiro, um dos desafios enfrentados pelo país neste quesito “é o acesso aos recursos financeiros federais disponíveis para o saneamento, vinculado a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico para cada um dos municípios brasileiros, que é fundamental para a universalização dos serviços de água, esgoto, resíduos e drenagem”, afirma Bucco.

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