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Gestão de resíduos: especialistas discutem políticas de regionalização, consórcio e PPP no 1º Congresso Internacional de Resíduos Sólidos

Municípios que sequer possuem legislação específica sobre o tema; sustentabilidade financeira e alternativa eficiente para cobrança do serviço foram alguns dos pontos debatidos. 

As políticas de regionalização na gestão dos resíduos sólidos e como os consórcios e as Parcerias Público-Privadas (PPPs) podem ser utilizados para otimizar recursos, melhorar a eficiência e promover investimentos no setor foram foco do Painel VI, realizado nesta quarta-feira, 8 de maio, segundo dia no 1º Congresso Internacional de Resíduos Sólidos. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), em parceria com Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). Confira o álbum de fotos do evento.

O congresso, que reúne o 16º Seminário Nacional de Resíduos Sólidos e o IV Simpósio Internacional de Resíduos de Saúde, acontece até esta quinta (9) no formato híbrido, com participação presencial no auditório da FESPSP e transmissão online, em plataforma exclusiva.

A moderadora do painel “Políticas de Regionalização, Consórcios e PPP” foi Luciana Barreira, professora da FESPSP. Elcires Pimenta Freire, também professor da instituição, atuou como debatedor. Compuseram a mesa de debates Pedro Maranhão, presidente da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema); Evaldo Azevedo, coordenador de Resíduos da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Semil SP); e Beatriz Vilera, diretora técnica Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (Fabhat). Hélio Suleiman, diretor-presidente da Fabhat prestigiou o evento.

De forma virtual participaram ainda, Pedro Alves Duarte, assessor técnico na Secretaria Especial do Programa de Parceria de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República (Seppi), e o consultor em saneamento, Silvano Silvério. 

Durante a discussão, foram explicitados alguns dos principais desafios para a gestão de resíduos. Municípios que sequer possuem legislação específica sobre o tema, sustentabilidade financeira, alternativa eficiente para cobrança do serviço, deficiência na capacitação técnica dos entes públicos e falta de documentos de referência que consolidem as melhores práticas no setor foram pontos destacados.

O 1º Congresso Internacional de Resíduos Sólidos conta com o patrocínio da Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea, Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), UTD Suzano, AST – Serviços, Soluções e Tecnologia em Meio Ambiente e Envex – Engenharia e Consultoria, além do apoio da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental (AIDIS). 

Confira a programação aqui

O 1º Congresso Internacional de Resíduos Sólidos ficará disponível para acesso dos inscritos por três meses após seu término.