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ABES no Fórum Mundial da Água: confira o segundo dia de participação da entidade

8° Fórum Mundial da Água: ABES coordena painel com abordagem integral do saneamento 
A ABES esteve presente, nesta terça-feira, 20 de março, em mais um importante painel do Fórum Mundial da Água, que acontece até sexta-feira, em Brasília/DF.  Marisa Guimarães, diretora da ABES -SP, coordenou o painel “Abordagem Integral do Saneamento- Cadeia do Saneamento e Inovação”, com participações de Christophe Le Jallé (pSEau – França); Jerson Kelman, presidente da Sabesp; Martin Gambrill (Banco Mundial); Abdoulaye Faye (ONAS – Senegal); David Auerbach (Sanergy); Mekonnen Maschal Tarekgn (Civil Service University/Etiópia); Jean-Hugues Hermant (Veolia-França) e moderação de Mathilde Saada.
A ABES (Diretoria Nacional e ABES-SP) coordenou o grupo de coordenação da seção que tratou da questão do saneamento com uma abordagem integrada, comentou toda a sua cadeia e a questão das inovações tecnológicas. “Montamos grupos de apoio com pessoas com da Paraíba, da França e da Etiópia para fazer parte de nossa coordenação. Nosso painel partiu de explicar o que é o saneamento integrado e não só as formas convencionais. Você tem que aliar o convencional às inovações para atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6.2 – Saneamento para Todos”, ressalta Marisa.
O painel partiu da visão geral do que é saneamento e regionalizou, apresentando casos no Brasil, representado pela Sabesp, América Latina, relatado pelo consultor do Banco Mundial, a visão da África, apresentando o caso da Etiópia, representada pela cidade de Adis Abeba, e exemplos da  China. “Para atingir o objetivo de saneamento para todos e as metas estabelecidas nas ODS, o saneamento deve ser visto de uma forma global e ser inclusivo”, frisa a diretora da ABES-SP.
Os palestrantes pontuaram que as soluções não são únicas, deverão ser um mix de soluções que passem pelo convencional, pelo tratamento incito dos esgotos. “Nem sempre é necessário fazer coleta, tratamento numa estação convencional de esgoto e nem sempre é possível fazer isso. Olhando o caso da Etiópia e que temos no Brasil também, com populações vivendo em favelas que tampouco conseguem esgotar as suas fossas sépticas e levar para o tratamento, a gente percebe que o desafio é grande”, diz Marisa. “Vamos usar a inteligência,  termos um mix de soluções, arranjos institucionais com operações das empresas privadas,  estaduais, municipais e estatais. Tudo isso vai ser difícil, pode ser pouco, mas seria a forma de atingir o objetivo de saneamento para todos.”

Espaço São Paulo: Gestão de Águas em Áreas Conurbadas

Nesta terça, 20 de março, os conselheiros da ABES-SP, Alceu Guérios Bittencourt e Ricardo Toledo, secretário adjunto de Energia do Estado de São Paulo, integraram o painel “Gestão de Águas em Áreas Conurbadas”, que abordou a Região Metropolitana de São Paulo. O evento ocorreu no Espaço São Paulo, na Feira Expositiva.

Para Alceu, foi uma discussão muito rica, na qual se debateu, por exemplo, a questão dos mananciais da RMSP, o problema da macro-metrópole paulista e, em geral, o problema brasileiro para enfrentar essas questões. “O Brasil, em termos do mundo em desenvolvimento, se urbanizou até antes das outras regiões. Hoje, vemos a urbanização muito rápida de países e regiões em desenvolvimento, como na Ásia e na África. Então, vivemos problemas há mais tempo que outros países que estão começando a viver”, explicou.

Segundo o engenheiro, o Brasil tem dificuldade em equacionar alguns desses problemas. “O institucional não responde, não há ferramentas completas, tendo efeito parcial nas soluções da gestão de água desses territórios. Precisamos de mecanismos mais eficazes, financiamento, efetiva implementação das medidas, que muitas vezes são só indicativas ou burocráticas. Mas não há instrumento para realizar, entre outros. Temos problemas com mananciais e ocupação inadequada, que continuam sem solução”, afirmou.

Na visão de Ricardo Toledo, especialista no tema, o debate foi muito oportuno. “As questões das áreas urbanizadas são sempre um desafio. A população vive em sua maioria nas áreas urbanas, a convivência da urbanização com a água nunca foi fácil. Quando há uma ocupação urbana ou humana está se alterando o equilíbrio natural das águas. Quanto maior a ocupação maior o desequilíbrio”, frisou.

Hélio Suleiman, presidente da Fundação Agência de Bacia do Alto Tietê, que mediou o debate, comentou que ficou honrado em participar da mês ao lado de Alceu e Ricardo Toledo, “dois grandes nomes tanto técnico quanto científico do setor. Assumi a agência há um ano e desconhecia os problemas da Região Metropolitana de São Paulo. Foi muito gratificante. Aprendi muito. O debate trouxe varias reflexões.”

Painel do Banco Mundial

Mônica Bicalho, da ABES-MG e coordenadora da Câmara Temática de Saneamento Rural da ABES, participou do painel sobre Políticas para Segurança Hídrica promovido pelo Banco Mundial. São três notas de políticas nas quais o Banco trabalhou: os desafios do setor de água, com contribuições para água e esgoto urbano, para água e esgoto rural e na gestão de recursos hídricos.

A engenheira contribuiu com as notas técnicas para água e esgoto rural, como coordenadora da CT da ABES, considerando a parceria entre a entidade e o Banco Mundial.

“A Câmara Temática de Saneamento Rural tem tido um relacionamento muito estreito com o Banco Mundial por meio de encontros, de seminários e de mesas redondas”, ressaltou Mônica Bicalho. “O Banco tem sempre participado dos eventos os quais somos chamados, participamos de suas reuniões para análises e discussões sobre o saneamento rural no Brasil. Fizemos a pedido deles uma nota de política sobre os desafios do setor e as contribuições para água/esgoto rural”, disse.

Rio Water Week

A ABES realizou nesta terça-feira, 20 de março, no Espaço Side Events do Fórum, mais um road show de lançamento da Rio Water Week, evento que ocorrerá no Rio de Janeiro de 26 a 28 de novembro (saiba mais aqui).

Para ver o álbum de fotos da ABES no Fórum, clique aqui. 

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