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Estudantes comentam expectativas para a Final Nacional do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo

O vencedor, entre os 5 trabalhos finalistas, representará o Brasil na etapa internacional da premiação.

Por Clara Zaim

A Final Nacional do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2020 já está chegando! Será realizada nesta sexta-feira, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, às 14h, em transmissão online do ABES Conecta. O evento será promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES e pelo programa Jovens Profissionais do Saneamento da entidade (JPS). O vencedor, entre os 5 finalistas, representará o Brasil na etapa internacional da premiação. Clique aqui e faça sua inscrição gratuita.

O portal ABES Notícias conversou com os jovens inovadores, que tiveram seus trabalhos reconhecidos e aguardam com expectativa e entusiamo a grande final do prêmio, após dias de preparo para apresentação à comissão julgadora. Além da importância da experiencia que estão vivendo, eles também refletem sobre as melhorias que seus projetos tendem a proporcionar à vida das pessoas e sonham com as oportunidades que podem surgir a partir da premiação.  

Marcos Vinícius Caetano e Victória Cavalcante Sousa entraram na lista dos 5 selecionados com o trabalho “Desenvolvimento de micropartículas magnéticas associadas à quitosana reticulada para recuperação de íons Ni2 + de efluentes industriais”

“A premiação mostra a grande capacidade de inovação do jovem cientista frente a problemas ambientais e sociais atuais”, sublinha Victória. “Estou na expectativa para ver as soluções que serão propostas pelos jovens através da pesquisa científica para podermos transformar a situação ambiental do nosso planeta”, declara.

“Muitas portas para ingressar em iniciação científica poderão se abrir e proporcionar parcerias com outros pesquisadores para projetos de preservação do meio ambiente”, completa a estudante.

Marcos Vinícius destaca a importância dos trabalhos selecionados. “Estou bem ansioso para a final do prêmio” confessa. “É um momento importante para todos nós. Todos os projetos são excelentes. O SWJP é um grande incentivo para que eu continue no âmbito da pesquisa científica”, conclui. 

Letícia Ribeiro Bernardes Casado, finalista com o trabalho “Avaliação fitotoxicológica dos sedimentos de reservatório Rio Grande pertencente ao Complexo Billings, São Paulo -SP” diz que está muito feliz e ansiosa para conhecer o resultado do prêmio. “Reconheço a importância do evento e o esforço de todos”, diz. “Meu desejo é conseguir chegar na final mundial, porém, mesmo se eu não vencer, eu não ficarei decepcionada, porque todos se empenharam até aqui. A premiação é um incentivo para que mais jovens entrem nesse mundo das pesquisas, que visam a preservação do meio ambiente”, frisa Letícia.

Ela conta ainda que participar do prêmio expandiu seus horizontes e que no futuro pretende ser pesquisadora. Para ela, o projeto pode melhorar a qualidade de vida das pessoas e do meio em que vivem.

Representando a ETEC Irmã Agostina, os estudantes Daniel Victor Santos e Iago Martins Felipe concorrem com o projeto “Atividade biofloculante da pectina extraída da casca da laranja para tratamento de efluentes líquidos”.

Daniel Victor Santos Silva diz que a experiência trouxe muito aprendizado e networking. “O prêmio permite desenvolvimento e divulgação da ciência como um todo. Espero que tenhamos também ótimos trabalhos na final internacional e que tudo dê certo mesmo nesses tempos difíceis”, reitera.

Iago Martins Felipe reconhece excelência do trabalho de cada equipe e acredita que sua participação pode abrir portas profissionais futuramente.

“Chegar até aqui é uma vitória. Acredito que esta participação pode mudar a minha vida em termos de credibilidade em uma futura pesquisa da qual faça parte, e adição à minha formação pessoal, sendo este último um fator que pode ser relevante em uma futura disputa por vaga em um emprego ou em um projeto de pesquisa”, avalia o jovem.

As estudantes Kauany Melissa Neves da Silva e Gabriela Beatriz Lima Santos são finalistas com o “Tratamento de Água de Baixo custo para comunidades tradicionais”.

Gabriela Beatriz revela que ficou surpresa e cheia de gratidão com a seleção do trabalho. “A expectativa é grande, nosso trabalho está muito bom. Jamais imaginávamos estar nessa final”, orgulha-se. “Só pelo fato de chegarmos até aqui já é uma grande vitória para mim, e para minha dupla. É gratificante ver que o projeto pode ajudar muitas pessoas”, destaca.

Kauany Melissa Neves da Silva também vê grandes possibilidades no projeto e diz que por meio dele pretende levar mais qualidade de vida para pessoas de comunidades tradicionais.

“O prêmio vai muito além, a gente não busca só a vitória, queremos trazer melhorias para milhares de pessoas que podem ser beneficiadas com o projeto. Temos que ser solidários, pensar no próximo e querer fazer o bem”, enfatiza a estudante”.



As alunas da Etec Prof. Carmelino Corrêa, Rafaela Marques Celestino e Tassiany Schatz da Silva, ganharam uma vaga na final com o trabalho “Redução da toxidade de efluentes de curtumes até às condições de água potável”.

Tassiany explica que participar da premiação mudou sua autoestima e a fez acreditar mais em suas capacidades. “Quero ganhar o concurso! É o que todos querem”, proclama. “Independentemente do resultado é uma vitória chegar até aqui. Sou capaz de fazer algo grande e mudar o mundo”, diz, entusiasmada.

Já Rafaela aguarda com fé para que o trabalho passe para a próxima fase. A jovem considera que os participantes são vencedores já que o prêmio promove visibilidade do projeto, conhecimento e novas experiências. “O SWJP pode mudar a vida dos participantes e de outras pessoas que terão interesse no projeto e que poderão ser beneficiadas com as soluções apresentadas”, encerra a finalista.

 

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